terça-feira, 30 de julho de 2013

Instituto Estadual do Cérebro terá custeio do Ministério da Saúde

Ministério da Saúde vai investir anualmente R$ 45,3 milhões (R$ 3,78 milhões ao mês), valor equivalente a 50% dos gastos do Complexo Hospitalar – integrado pelo Instituto Estadual do Cérebro (IEC) Paulo Niemeyer e o Hospital Estadual Anchieta – com a manutenção de leitos, realização de procedimentos e compra de medicamentos. O governo do estado do Rio já investiu R$ 80 milhões na unidade. A nova estrutura do instituto é voltada ao tratamento de doenças do sistema nervoso, como tumores, doenças vasculares e degenerativas, além de contar com um Centro de Epilepsia. Estima-se que serão realizados mensalmente cerca de mil atendimentos ambulatoriais, 200 cirurgias e 1,5 mil exames, entre ressonância, tomografias e hemodinâmicas.

A unidade será inaugurada nesta terça-feira (30), no Rio de Janeiro, pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha e o governador do Rio, Sérgio Cabral.
Também será anunciada a criação de leitos de retaguarda, ou seja, de apoio ao IEC no Hospital Estadual Anchieta. Esses leitos estarão preparados para atender os pacientes submetidos a procedimentos cirúrgicos no instituto.
O IEC conta com Centro Cirúrgico que é integrado por três salas cirúrgicas, chamadas de ‘salas inteligentes’, que contam com equipamentos de ponta para realização de neurocirurgias. Nesses ambientes serão realizadas cirurgias neuronavegacionais, operação menos invasiva feita por computador e espaço de fisioterapia que reproduz uma residência para readaptação dos pacientes após Acidente Vascular Cerebral (AVC). Também é possível efetivar a cirurgia por videoconferência, possibilitando o intercâmbio de conhecimento com hospitais do Brasil e de outros países. Há ainda a Sala Híbrida, que contará com equipamento de ressonância magnética para uso intra-cirúrgico.
A unidade contará incialmente com 17 leitos de Cuidados Intensivos (clínicos e AVC adulto), 10 leitos de Unidade Pós-Operatória, 13 leitos de Enfermaria Adulto; quatro leitos de Cuidado Intensivos (enfermaria de pediatria); três salas cirúrgicas, uma sala híbrida, nove consultório, sendo quatro exclusivos para neuropediatria. Para o atendimento pediátrico haverá ainda dois leitos para crianças que precisem de sedação na realização de exames, além de mais quatro leitos infantis, com tratamento de cromoterapia e uma brinquedoteca.
O instituto não terá atendimento de emergência, pois o serviço será integralmente referenciado pela Central Estadual de Regulação. Após o primeiro diagnóstico de necessidade de neurocirurgia, o paciente será encaminhado via Central para realização de consulta e avaliação de exames e risco cirúrgico. Cada município terá cota de consultas em um sistema online, de acordo com a sua população. O instituto funcionará no antigo prédio do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into), no Centro do Rio de Janeiro, cedido pelo Ministério da Saúde.
Unidade Hospitalar – Já o Hospital Estadual Anchieta, unidade hospitalar que prestará suporte clínico aos pacientes do IEC, terá leitos de retaguarda para internação e serviços de atenção em medicina interna, para complementação terapêutica. Sua estrutura é composta por seis leitos de Cuidados Intensivos (clínico/adulto), quatro leitos de suporte ventilatório e 44 leitos de Enfermaria Adulto.
Assistência -O investimento no Instituto Estadual do Cérebro (IEC) faz parte da estratégia do Ministério da Saúde em aprimorar toda a rede de atendimento no SUS, para acelerar a redução da taxa de mortalidade por AVC. O Ministério da Saúde – que, em 2012, instituiu a Linha do Cuidado do AVC – orienta que o tratamento deve incluir, necessariamente, a rede básica de saúde, o SAMU 192, as unidades hospitalares de emergência e leitos de retaguarda, a reabilitação ambulatorial, o ambulatório especializado e os programas de atenção domiciliar, entre outras estratégias de atendimento à população.
A assistência recomendada pelo Ministério prevê o uso do medicamento alteplase somente em casos de AVC isquêmico. Aplicado até quatro horas e meia depois dos primeiros sintomas, o medicamento diminui em 30% o risco de sequelas do AVC. Isso significa a recuperação do quadro neurológico de mais pacientes comparando-se com aqueles que não recebem o tratamento com alteplase, além de reduzir em 18% a mortalidade.
Fonte: Regina Xeyla / Agência Saúde
SAÚDE DA MULHER
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O Programa “Assistência Integral à saúde da Mulher: bases de ação programática” (PAISM) foi elaborado pelo Ministério da Saúde e apresentado na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da explosão demográfica em 1983, a discussão se pautava predominantemente sobre o controle da natalidade. O Ministério da Saúde teve um papel fundamental, pois influenciou no âmbito do Governo Federal e este por sua vez, se posicionou e defendeu o livre arbítrio das pessoas e das famílias brasileiras em relação a quando, quantos e qual o espaçamento entre os/as filhos/as.
Trata-se de um documento histórico que incorporou o ideário feminista para a atenção à saúde integral, inclusive responsabilizando o estado brasileiro com os aspectos da saúde reprodutiva. Desta forma as ações prioritárias foram definidas a partir das necessidades da população feminina, o que significou uma ruptura com o modelo de atenção materno-infantil até então desenvolvido.
O PAISM, enquanto diretriz filosófica e política, incorporou também, princípios norteadores da reforma sanitária, a idéia de descentralização, hierarquização, regionalização, equidade na atenção, bem como de participação social. Além disso, propôs formas mais simétricas de relacionamento entre os profissionais de saúde e as mulheres, apontando para a apropriação, autonomia e maior controle sobre a saúde, o corpo e a vida. Assistência, em todas as fases da vida, clínico ginecológica, no campo da reprodução (planejamento reprodutivo, gestação, parto e puerpério) como nos casos de doenças crônicas ou agudas. O conceito de assistência reconhece o cuidado médico e de toda a equipe de saúde com alto valor às praticas educativas, entendidas como estratégia para a capacidade crítica e a autonomia das mulheres.
Em 2003 teve início a construção da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher - Princípios e Diretrizes, quando a equipe técnica de saúde da mulher avaliou os avanços e retrocessos alcançados na gestão anterior.
Em maio de 2004 o Ministério da Saúde lançou a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher - Princípios e Diretrizes, construída a partir da proposição do SUS e respeitando as características da nova política de saúde. 
Na análise preliminar foram considerados os dados obtidos por intermédio dos estudos e pesquisas promovidos pela Área Técnica de Saúde da Mulher para avaliar as linhas de ação desenvolvidas. Destaque para o Balanço das Ações de Saúde da Mulher 1998-2002, o Estudo da Mortalidade de Mulheres em Idade Fértil, a Avaliação do Programa de Humanização do Pré-natal e Nascimento, a Avaliação dos Centros de Parto Normal e a Avaliação da Estratégia de Distribuição de Métodos Anticoncepcionais.
Em seguida, a Área Técnica buscou a parceria dos diferentes departamentos, coordenações e comissões do Ministério da Saúde. Incorporou as contribuições do movimento de mulheres, do movimento de mulheres negras e de trabalhadoras rurais, sociedades científicas, pesquisadores e estudiosos da área, organizações não governamentais, gestores do SUS e agências de cooperação internacional. Por fim, submeteu a referida Política à apreciação da Comissão Intersetorial da Mulher, do Conselho Nacional de Saúde.
Em julho de 2005, foram operacionalizadas as ações previstas no Plano de Ação construído e legitimado por diversos setores da sociedade e pelas instâncias de controle social do Sistema Único de Saúde (SUS).
Destacamos que o Sistema Único de Saúde tem três esferas de atuação: federal, estadual e municipal. O nível federal tem principalmente, as atribuições de formular, avaliar e apoiar políticas; normalizar ações; prestar cooperação técnica aos Estados, ao Distrito Federal e municípios; e controlar, avaliar as ações e os serviços, respeitadas as competências dos demais níveis. A direção estadual do SUS tem como principais atribuições promover a descentralização de serviços; executar ações e procedimentos de forma complementar aos municípios; prestar apoio técnico e financeiro aos municípios. À direção municipal do SUS compete, principalmente, a execução, controle, avaliação das ações e serviços das ações de saúde.

Ministério da Saúde.

Oportunidade de Estágio

A Grendene Sede Sobral, está selecionando estagiário de Enfermagem, com disponibilidade para cumprir horário de seis horas diárias, de segunda a sexta-feira, para Auxiliar nas atividades de rotina de exames de admissão a empresa. Exige-se habilidade em informática

Os interessados deverão cadastrar seus currículos no site: www.grendene.com.br na opção trabalhe conosco.
Via Blog: Sobral de prima.

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Pesquisadores japoneses afirmam que cantar faz bem à saúde
Segundo a pesquisa, a prática pode retardar os efeitos de doenças, melhorando a qualidade de vida.


Pesquisadores japoneses descobriram que o hábito de cantar pode trazer benefícios surpreendentes para a saúde. Especialmente para a saúde das pessoas mais velhas, como mostra o correspondente Roberto Kovalick.
Atenção senhores passageiros: vai partir o karaokê sobre rodas! A ordem da comissária é "apertem o cinto, sigam a letra e se divirtam". Todos os dias o ônibus musical sai lotado. Os pontos turísticos de Tóquio servem de inspiração. A maioria dos passageiros tem em torno de 60 anos e muitos são frequentadores assíduos.

"Este passeio me deixa muito feliz", diz a aposentada "quero cantar até o dia em que morrer"
No ônibus ninguém liga se os cantores são afinados ou não. Se a música é um clássico ou brega. O importante é cantar. Um estudo feito em Tóquio mostrou que isso ajuda a combater males ligados ao envelhecimento. Os inventores do karaokê descobriram uma razão científica para soltar a voz.
O estudo foi feito em um hospital que trata idosos com doenças como Alzheimer e senilidade.
O criador do método, Takehiko Akaboshi, de 80 anos, acompanha no teclado. A mulher dele mostra que os instrumentos têm calosidades, que estimulam as terminações nervosas das mãos. E explica que, ao seguir a música, os idosos desenvolvem a coordenação motora.

A professora incentiva os alunos: "Depois dos 60, a gente começa a curvar a coluna. Quando enche o pulmão para cantar, a coluna se ajeita automaticamente".
Um grito de "viva" para animar, o aquecimento das cordas vocais e o ensaio dos instrumentos. Aos poucos, eles vão pegando o jeito. E se transformam num coral afinado e no ritmo.

É um feito enorme: muitos deles não respondiam a estímulos, não sorriam e alguns nem falavam.
A pesquisa feita pelo médico Kazutomi Kanemaru analisou o cérebro de sete idosos com Alzheimer. Só um não teve melhoras. Na imagem, as manchas vermelhas e amarelas são áreas do cérebro que estão funcionando normalmente. Em uma nova imagem, feita oito meses depois, as áreas vermelhas e amarelas ficaram maiores, o que significa que voltaram a funcionar.
O doutor Kanemaru alerta que a música não cura as doenças da velhice, mas retarda os efeitos, melhorando a qualidade de vida.
A turma do ônibus musical não tem nenhuma doença degenerativa. Eles cantam por diversão e prevenção. E se essa cantoria toda incomodar alguém, agora eles têm uma boa desculpa: foi o médico que mandou.
FONTE:http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2010/11/pesquisadores-japoneses-afirmam-que-cantar-faz-bem-saude.html Edição do dia 15/11/2010
Hidroterapia na Ortopedia, Traumatologia e Medicina Desportiva A expansão da Hidroterapia está evidenciada pela proliferação de novas dependências e programas de Hidroterapia.

Embora tradicionalmente a Hidroterapia fosse utilizada no tratamento do doente físico e mental e basicamente nos problemas neurológicos, ela agora vem sendo utilizada em programas de controle da dor crônica, no tratamento de paciente pós-mastectomizados, reabilitação cardíaca, e cada vez mais no meio Ortopédico, Traumatológico e na Medicina Desportiva. Benefícios da Hidroterapia: A Medicina Desportiva, o condicionamento físico, a Artroplastia Articular e os programas de reabilitação de coluna estão entra as muitas áreas da Ortopedia nas quais a Hidroterapia pode promover a pronta restauração da função. A Hidroterapia é benéfica quando se deseja pouca ou nenhuma sustentação de peso ou quando há inflamação, dor, retração e/ou espasmo muscular e limitação da amplitude de movimento, que podem de maneira isolada ou conjunta diminuir a função normal. A Hidroterapia também é uma opção para pacientes que estejam incapacitados d realizar exercícios no solo em razão de cirurgia recente, lesão muscular, tendínea ou ligamentar, lesão neuromuscular ou Ortopédica aguda ou crônica, doença Reumatológica ou deficiência neurológica. Os pacientes relatam que na água os movimentos não só se tornam mais fáceis mas também menos dolorosos, tornando a reabilitação mais rápida. Muitos experimentam aumento do relaxamento, diminuição do espasmo e dores musculares, além de um aumento da amplitude de movimento e força durante as sessões de Hidroterapia. A flutuação do corpo humano na água permite que os pacientes se exercitem mais independentemente durante as sessões, o que o incentiva a assumir maior responsabilidade por sua reabilitação e torna as sessões em grupo uma opção para alguns deles (a terapia em grupo ajuda a estabelecer novas relações sociais além de um compromisso, o que pode dispersar sentimentos de raiva, isolamento, depressão ou ansiedade, que comumente acompanham o processo de doença e recuperação). Benefícios Fisiológicos Após uma lesão, cirurgia ou imobilização, a Hidroterapia facilita o movimento por meio da redução das forças gravitacionais combinadas com os efeitos da flutuação, pressão hidrostática e temperatura mais elevada da água. Flutuação: propicia a redução da ação da gravidade sobre o corpo humano, permitindo a realização de exercícios após uma intervenção cirúrgica ou lesão, quando esta seria dolorosa ou até impossível se realizada fora da água. Também atua provendo estabilização para a coluna ou extremidades que podem estar enfraquecidas em virtude de doenças, cirurgia ou imobilização. A flutuação permite uma posição de conforto, em diversas posições, além de permitir o controle precoce do movimento. A marcha pode ser auxiliada na água, permitindo mais prontamente correções. Correções posturais podem ser feitas com menor esforço e desconforto para o paciente. Viscosidade: a viscosidade da água pode ser utilizada nos exercícios como forma de resistência, quando se visa a melhora do tônus muscular, o aumento de força ou resistência. Pode-se ajustar a resistência através da velocidade do movimento, comprimento e forma da alavanca, a amplitude de movimento e o grau de impulso devido à flutuação. Empuxo: quando o corpo está imerso em líquido, há uma força vertical que o empurra para cima diretamente proporcional ao peso do volume de líquido deslocado, é o chamado Princípio de Arquimedes, ou Empuxo. Ë este fenómeno que permite a diminuição da descarga de peso sobre as articulações. Pressão Hidrostática: o corpo imerso na água sofre pressão desta, esta pressão aumenta de maneira diretamente proporcional à profundidade, ou seja, quanto mais fundo maior a pressão sobre o corpo ou seu segmento. Há então um aumento do retorno venoso das pernas pois estas estão sofrendo maior pressão da água pela profundidade quando o indivíduo está em pé. Temperatura da água: a água aquecida diminui a tensão e dores musculares, proporcionando um ambiente confortável e relaxante para o exercício terapêutico. Psicológicos A reabilitação pode ser bastante frustrante para o paciente, tanto mental quanto emocionalmente. A Hidroterapia pode ser útil como tratamento de lesões onde se estão associadas deficiências psicológicas, aumentando a adesão ao programa de reabilitação pois as pessoas se sentem mais bem-sucedidas na água, pois esta lhes permitiu a execução de movimentos antes não imaginados, ou de movimentos sem dor. A Hidroterapia pode proporcionar variedade e até algum divertimento ao programa de reabilitação, assim o paciente se sente mais confiante na sua recuperação além de tornar algo que poderia ser chato, entediante e dolorido em algo que lhe proporciona muito prazer. Desta maneira sua frequência às sessões é melhor, seu empenho nos exercícios é maior e a sua satisfação é completa. Além destes benefícios, a Hidroterapia oferece ainda diversas vantagens sobre outras técnicas de reabilitação. A flutuação garante suporte e estabilidade às articulações acometidas, além de proporcionar assistência e, progressivamente, resistência ao movimento. A pressão hidrostática também ajuda na estabilização das articulações além de ajudar à diminuir edemas e melhorar a circulação. O aumento da circulação melhora a condição da pele afetada pela cirurgia ou imobilização e acelera a cura ao implementar a nutrição na área lesada. A circulação também é melhorada em decorrência do aumento da temperatura mais elevada da água. Esta temperatura também ajuda à diminuir a espasticidade ou espasmo muscular, estimulando o relaxamento muscular, diminuindo então a dor e facilitando a realização de exercícios de alongamento e fortalecimento, visando a restauração das amplitudes normais de movimento precocemente. Ao permitir o movimento precoce, têm-se uma melhora da circulação, portanto das estruturas lesadas e das amplitudes de movimento. Se reestabelece precocemente a biomecânica articular, permitindo um funcionamento normal da articulação, evitando-se novas lesões, atrofias musculares e formação de fibroses cicatriciais, que limitariam os movimentos normais. Tem-se ainda que levar em consideração os efeitos sobre os diversos sistemas do corpo humano. Dentro da água há um aumento do retorno venoso, o que aumenta a função cardíaca, ou seja, o coração recebe mais sangue proveniente dos membros inferiores(e até superiores) e precisa trabalhar mais para conseguir levá-lo para os pulmões, existe então um aumento do trabalho cardíaco. Quando tal fenômeno não é desejado há ainda a possibilidade de se realizar um trabalho na posição horizontal, onde se conta com todos os efeitos da água senão o aumento da frequência cardíaca, mas sim uma diminuição desta. Existem ainda os benefícios do condicionamento muscular, onde é postulado que enquanto a gravidade é minimizada na água, a viscosidade desta talvez atue oferecendo uma significativa resistência mediada pela velocidade aos movimentos que o indivíduo precise vencer. De uma maneira sucinta, a Hidroterapia na Ortopedia, Traumatologia e Medicina Desportiva atua: Diminuindo a dor; Mantendo ou aumentando a força muscular; Mantendo ou aumentando a resistência muscular à fadiga; Mantendo ou aumentando as amplitudes de movimento; Melhorando a postura; Mantendo ou melhorando o condicionamento cardiovascular; Melhorando o equilíbrio, coordenação e propriocepção; Diminuindo edemas; Promovendo o relaxamento; Promovendo a reabilitação precoce; Facilitando a execução de movimentos que são difíceis ou impossíveis de serem realizados fora da água; Diminuindo as forças compressivas nas articulações; Diminuindo inflamações crônicas; Mantendo a capacidade funcional do sistema locomotor; Melhorando a execução de atividades de vida diária; Melhorando a capacidade respiratória; Melhorando a circulação sanguínea; Prevenindo contraturas e deformidades; Melhorando a sociabilidade.
 fonte:http://corporesanu.com.br/terapias/hidroterapia.htm

sexta-feira, 26 de julho de 2013

SAÚDE DESUMANA

Não satisfeitos com paralisar cirurgias, exames e atendimentos clínicos em 14 Estados, como hipotética forma de protestar contra a contratação de médicos estrangeiros, médicos militantes programam novas suspensões de suas atividades nos dias 30 e 31. Com a expectativa de aumentar o número de Estados aderentes.
Dado que a vinda de estrangeiros não será por culpa dos pacientes que, nas paralisações, sofrem, movem-se com dificuldade para chegar em vão aos hospitais, veem remarcadas para o infinito as suas cirurgias e consultas, eles merecem que sejam importados mais médicos para suprir as omissões da militância injusta. (Jânio de Freitas - Folha de S.Paulo).

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Emergência Pediátrica: Acordo entre hospitais transfere serviço para Hospital Regional Norte

Via Blog: Sobral em Revista.
Após acordo firmado entre a Santa Casa de Sobral, Hospital Regional Norte (HRN) e as Secretarias de Saúde do Estado e do Município de Sobral, o serviço de Emergência Pediátrica da Santa Casa de Sobral foi transferido para o HRN. De acordo com a administração da Santa Casa, há várias razões para justificar tal fato. Primeiro, porque a Emergência Pediátrica do HRN é uma estrutura totalmente nova, já concebida dentro dos novos padrões de exigência da Vigilância Sanitária e do Ministério da Saúde para atendimentos de emergência, contemplando, inclusive, os fluxos da Classificação de Risco com humanização.
Outro fato é que não há como manter escalas fechadas de pediatras 24h em duas emergências em Sobral. “O número de profissionais é, infelizmente, insuficiente, não somente para fechar as escalas da Emergência Pediátrica, mas também para as escalas das UTI’s Neonatal e UTI’s Pediátrica”, informa a administração da Santa Casa, que reconhece a necessidade de reformar, ampliar e humanizar a estrutura da sua Emergência Adulto o mais urgentemente possível.
De acordo ainda com a administração, as UTIs Pediátrica e Neonatal da Santa Casa (inauguradas recentemente) continuam funcionando normalmente no Hospital, além da Enfermaria Pediátrica. “O Hospital Regional Norte já abriu mais uma UTI Pediátrica e ainda possui plantão de Enfermaria Pediátrica. Então, são muitos plantões criados recentemente nessa área”, lembra o diretor da Santa Casa, Pe. Edmilson Eugênio. 
Com relação à transferência de pacientes pediátricos entre os dois hospitais, a administração informa que o fato ocorre quando há casos em que o Hospital Regional recebe, por exemplo, pacientes com trauma craniano. Como o HRN não dispõe de serviço de Neurocirurgia, o paciente é encaminhado para a Santa Casa através de regulação. “Com a implantação do novo hospital, é natural que haja acomodação de serviços e a migração de profissionais”, disse o diretor, lembrando à população que, se precisar de atendimento de Emergência Pediátrica, precisa buscar, agora, o Hospital Regional Norte. 
Por Ricardo Martins

Mais Médicos: 33% dos municípios do país já se inscreveram

Até segunda-feira (22), 1.874das 5.564 cidades brasileiras aderiram ao programa. Desses, 671 estão entre os municípios prioritários. As inscrições seguem abertas até 25 de julho
O Programa Mais Médicos registrou 1.874 municípios inscritos em todo o país até esta segunda-feira (22). O número equivale a 33% do total de 5.564 municípios brasileiros. Entre os 1.290 municípios prioritários, 671 já aderiram. As inscrições seguem abertas até 25 de julho, à meia-noite.
Todos os municípios do país podem aderir ao programa. Porém, os médicos serão encaminhados prioritariamente para municípios e regiões metropolitanas com alta vulnerabilidade social ou Distritos Sanitários Especiais Indígenas que tiverem se inscrito no programa.
Nesta semana, autoridades do governo federal percorreram todas as regiões do país, se reunindo com prefeitos e secretários de Saúde, para mobilizar os municípios a participarem do Mais Médicos. O Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e outros representantes do ministério estiveram em Salvador (BA), Montes Claros (MG), Belo Horizonte (MG), Fortaleza (CE), Recife (PE), São Paulo (SP), Belém (PA), Manaus (AM) e São Luís (MA). No Maranhão, Padilha contou com o apoio do ministro do Turismo, Gastão Vieira. A ministra-chefe da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci, esteve em Curitiba (PR) e em Porto Alegre (RS) divulgando o programa.
“O Mais Médicos vai ajudar a fortalecer a atenção básica, que é capaz de resolver 80% dos problemas de saúde sem a necessidade de recorrer a um hospital. E o que faz diferença no atendimento à população é o médico presente na unidade básica de saúde perto de casa. Não se faz saúde sem bons profissionais”, esclarece o ministro.
Lançado pela presidenta da República Dilma Rousseff no dia 8, o Programa Mais Médicos faz parte de um amplo pacto de melhoria do atendimento aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), com objetivo de acelerar os investimentos em infraestrutura nos hospitais e unidades de saúde e ampliar o número de médicos nas regiões carentes do país, como os municípios do interior e as periferias das grandes cidades.
 Em todo o país, o Ministério da Saúde e o Ministério da Educação estão investindo R$ 15 bilhões até 2014 na infraestrutura da rede pública de Saúde. Deste montante, R$ 7,4 bilhões já estão contratados para construção de 818 hospitais, 601 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs 24h) e de 16 mil unidades básicas. Outros R$ 5,5 bilhões serão usados na construção, reforma e ampliação de unidades básicas e UPAs, além de R$ 2 bilhões para 14 hospitais universitários.
O Programa Mais Médicos prevê, também, a criação de 11,5 mil novas vagas de Medicina e 12 mil de residência em todo o país, além do aprimoramento da formação médica no Brasil com a inclusão de um ciclo de dois anos na graduação em que os estudantes atuarão no Sistema Único de Saúde (SUS).
DIAGNÓSTICO – O programa Mais Médicos é um estímulo para a ida de médicos para os municípios do interior e para as periferias das grandes cidades, onde é maior a carência por este serviço. O Brasil tem oferta desta mão-de-obra menor que países como Argentina, México, Inglaterra, Portugal e Espanha.
Do ponto de vista regional, a situação é mais crítica: 22 estados estão abaixo da média nacional, sendo que cinco têm menos de um médico para cada grupo de mil habitantes.
INSCRIÇÕES -As inscrições no Mais Médicos podem ser feitas pelo site do Ministério da Saúde, www.saude.gov.br. No cadastro, os prefeitos e secretários de saúde devem indicar as unidades básicas de saúde de suas regiões em que há falta de médicos. No dia 26, será publicado o total de vagas existentes em cada cidade inscrita. E, até dia 28, os médicos brasileiros inscritos no programa poderão escolher o município onde querem atuar.
Em 1º de agosto será divulgada a relação de profissionais com registro profissional no Brasil que terão de homologar a participação e assinar um termo de compromisso até 3 de agosto. Dois dias depois, as escolhas serão validadas no Diário Oficial da União. As vagas remanescentes serão divulgadas em 6 de agosto. O processo de escolha nesta segunda etapa vai até 8 do mesmo mês e os resultados serão publicados em 13 de agosto.
Os profissionais que atuarão no programa receberão bolsa federal de R$ 10 mil, paga pelo Ministério da Saúde, mais ajuda de custo, e farão especialização em atenção básica durante os três anos do programa. Os municípios ficarão responsáveis por garantir moradia e alimentação aos médicos, além de ter de acessar recursos do ministério para construção, reforma e ampliação das unidades básicas.
A prioridade nas vagas será de médicos brasileiros, e somente as que não forem preenchidas serão oferecidas aos estrangeiros.

E a polêmica sobre a 'importação' de médicos continua

Via Blog: Sobral em revista.
Quando vejo um médico cobrando infraestrutura e postando foto de um posto de saúde velho e escancarado, fico logo com um pé atrás. Isso, porque são argumentos vazios e baixos. Rolou esses dias, na internet, a imagem do Posto de Saúde de Cajueiro, como um retrato da situação das UBS de todo o país. O que acontece, minha gente, é que este posto foi reformado e entregue em 2010. Está lá, prontinho, esperando os nobres profissionais para atuar.
Argumentem, cobrem, mas não sejam baixos e sejam justos. Os investimentos em infraestrutua são disponibilizados todos os anos. Cobrem dos seus prefeitos e governadores também. Se querem carreira, dediquem-se exclusivamente ao SUS. Não queiram manter um emprego no serviço público e seu consultório particular. Realmente, para esse tipo de profissonal, o ‪#‎MaisMedicos não vai ser útil. Se não querem atuar nas periferias e interior, deixem quem o quer fazê-lo.
Não sejam mesquinhos também em afirmar que a qualidade da formação vai cair porque se aumentará a oferta de vagas de graduação e residência. Isso só mostra que vocês só estçao tentando manter-se como objeto de disputa em meio à tanta concorrência.
Jessica Mâcedo
Jornalista, Brasilia/DF
via Facebook
DETALHES
- O posto de saúde que virou viral nas redes sociais quando dos protestos dos médicos frete a proposta da presidente Dilma Rousseff de ‘importar’ médicos para atuar no interior e na periferia das grandes cidades, fica na localidade de Cajueiro, município de Maracaçume, no estado do Maranhão.
- O posto foi totalmente reformado em 2010, e no blog da Prefeitura de Maracaçume estão fotos do andamento das obras e da inauguração.

Dica de Saúde - Dra. Eveline Linhares

As glândulas de Bartholin estão localizadas lateralmente na parede vaginal, e são importantes na lubrificação do canal vaginal, preparando-o para o ato sexual. Algumas vezes, estas glândulas podem sofrer alterações inflamatórias secundárias à infecção local e obstrução do ducto da glândula, formando cistos, que causam dor, edema local, e saída de secreção. Este quadro infeccioso é chamado de bartholinite, e geralmente o conteúdo dos cistos é pus. Também podem ocorrer obstruções não inflamatórias dos ductos, que geralmente são de origem traumática, secundárias a traumatismos do períneo, lacerações obstétricas (durante o parto) ou a episiotomia (corte cirúrgico realizado para facilitar a saída do bebê durante o parto).
Através do exame ginecológico, o médico pode dizer se o cisto de Bartholin é infeccioso ou não, e qual a melhor maneira de tratar; se é necessário utilizar antibióticos, drenagem da glândula ou até mesmo realizar sua retirada
Via Blog: Sobral em Revista, 22/7/13.

Transplante ósseo garante qualidade de vida


Um doador-cadáver de tecido ósseo beneficia cerca de 100 pessoas nas áreas de ortopedia e odontologia

Aborda-se muito sobre transplante de medula, rins, coração, córnea, mas o transplante ósseo ainda é tido como algo incomum. Engano de quem pensa que não há importância, já que a fila de espera possui um grande número de pacientes.

Radiografia do transplante de tecido ósseo que utilizou 112 gramas de uma região do fêmur pertencente a um doador-cadáver Foto: Divulgação
Segundo o traumatologista-ortopedista Robson Alves, especialista em patologias do quadril, a maioria das cirurgias de transplantes na ortopedia correspondem a revisões de próteses de quadril (cirurgias de troca de prótese articular, de tumores ósseos) e revisões de prótese de joelho.

"A realização de transplante ósseo é destinada aos casos em que existe cavidade dentro do osso em áreas de função relevante, sobretudo se forem importantes para o suporte de peso. Essa cavidade acontece quando uma prótese prévia demonstra soltura e, apesar disso, não é acompanhada anualmente pelo médico", descreve o também presidente da Sociedade Brasileira de Quadril (SBQ), Regional Norte- Nordeste.

quinta-feira, 18 de julho de 2013

VOCÊ SABIA QUE NEM TODA HÉRNIA DE DISCO CAUSA DOR?

Fonte: Saúde em Forma\ fisioterapia.com

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A hérnia de disco é uma das patologias que mais causam dor nas costas, mas você sabia que nem toda hérnia causa dor e que a intensidade da dor independe de seu tamanho?

A Hérnia de Disco, é uma das doenças que mais causam a dor nas costas e mais afastam do trabalho. Entretanto, é preciso esclarecer que nem todas as pessoas sofrem de dor pelo problema, já que a doença tem diversas variações e a dor é responsável por comprometer a qualidade de vida dos seus portadores, com limitação de atividades simples do dia-a-dia.
Caracterizada pelo desgaste ou trauma dos discos vertebrais que acabam por comprimir os nervos da coluna, a hérnia de disco pode ser classificada como protusa, extrusa ou sequestrada. Sua ocorrência, embora relacionada ao desgaste do disco vertebral, não acomete necessariamente pessoas mais velhas. Além de fatores genéticos, atividades físicas intensas praticadas por atletas ou simples esportistas de finais de semana, também podem favorecer o acometimento pelo problema.
Para entender melhor os mecanismos de cada tipo de hérnia de disco, é preciso saber que o disco intervertebral age como um amortecedor entre os ossos da coluna. Ele é formado por uma camada externa de cartilagem mais resistente que envolve o centro formado por uma cartilagem mais macia. Podemos pensar no disco como um hambúrguer que fica encaixado perfeitamente entre dois pães, que seriam as vértebras.
Um disco protuso, mais comumente encontrado, é aquele que sai da sua posição normal indo além do que deveria ser os seus limites. É um hamburguer que é um pouco maior que o seu pão. A parte que está fora do limite do pão seria a protusão, acrescentando que “a protusão é uma condição comum de ser encontrada e pode fazer parte do processo normal de envelhecimento, sendo encontrada praticamente em todas as faixas etárias dos adultos.
A hérnia de disco extrusa, por outro lado, ocorre quando há uma ruptura na camada mais rígida e externa do disco, possibilitando que alguma porção da parte de cartilagem mais interna e mais macia vá para fora do disco. Geralmente a saída deste material ocorre em um ponto mais localizado do disco e não de forma ampla, como na protusão.
Quanto mais a parte interna do disco desprende e perde o contato com o disco, alteração chamada de hérnia sequestrada, mais dores o paciente pode sentir. Mas, ter hérnia de disco não quer dizer necessariamente ter dor. Existem muitas pessoas que podem apresentar qualquer uma dessas alterações e não sentir dores. A dor está mais relacionada com a posição da hérnia e o quanto ela comprime o nervo que está próximo a ela. Aí a dor pode ser forte, mesmo em hérnias nem tão grandes.
Tratamento:
O problema requer tratamento multidisciplinar, com medicamentos, muita Fisioterapia e, em último caso, cirurgia. Um procedimento cirúrgico, que muitas vezes acaba sendo indicado para pessoas que sofrem deste mal, é a fusão ou artrodese, que implica na implantação de hastes e parafusos metálicos na coluna vertebral do paciente. É uma cirurgia complexa, com maiores riscos de complicações e recuperação longa, devido à necessidade de grandes cortes e danos em músculos, ossos e articulações.

Denúncias levaram o Ministério da Saúde a reforçar a análise dos documentos nas inscrições do Mais Médicos, diz o ministro Alexandre Padilha. Assista reportagem da Globonews.

Sentar-se corretamente ajuda a evitar o acúmulo de gordura e celulite
FisioterapiaAtual.com.br/ 30/4/2011


A postura errada contribui para a má circulação, o que eleva a chance da celulite

Para combater a celulite e a gordura localizada não basta aderir às diversas técnicas de terapia, como drenagem e equipamentos que exterminam as gorduras indesejáveis. Segundo profissionais da área da fisioterapia, existem exercícios que ajudam a circulação sanguínea e podem promover o não aparecimento das celulites.

Você está curiosa para saber quais são os exercícios? Acalme-se, antes é preciso saber que a má postura dificulta a circulação sanguínea dos vasos linfáticos em áreas que ficam comprimidas pelos desvios posturais. Por isso, ficar muito tempo sentado, de maneira errada, pode ser um fator favorável ao acúmulo de gordura. 
Outro ponto é relacionado à fraqueza muscular. Normalmente é necessário um fortalecimento muscular em academia, a fim de proporcionar um resultado mais expressivo. Mas, é claro, não basta seguir os exercícios à risca, é preciso associá-los a uma dieta. 
O fisioterapeuta Vidigal Afonso Gasparini repassa algumas orientações. De acordo com ele, a postura correta é, ao sentar, apoiar o peso nos ísquios, dois ossinhos do quadril, localizados abaixo do corpo quando sentamos eretos. A outra dica é quando precisamos ficar de pé para usar o computador. Procure permanecer com o aparelho sobre uma mesa. A tela deve estar posicionada em uma altura que não seja necessária uma grande inclinação do pescoço, as mãos sempre apoiadas e a coluna ereta. 
Caso fique na frente do computador para trabalhar, os pés devem estar apoiados no chão, a coluna reta, a lombar apoiada na cadeira e o ângulo do quadril entre 90 e 110º. Nunca vire o pescoço muito para cima ou para baixo, por isso o monitor deve ficar alinhado. Além disso, os antebraços devem estar apoiados na mesa e o mouse e os punhos na mesma direção que os braços. 
Na hora de dormir é aconselhável utilizar um travesseiro que deixe o pescoço alinhado com o resto da coluna. Caso durma de lado, o ombro deve ser projetado um pouco para frente, para não ser amassado. As pernas devem estar alinhadas com o quadril, da mesma forma que na postura de pé, para isso use um travesseiro para manter o afastamento entre elas. 
Quem gosta da posição barriga para cima precisa de um travesseiro tanto no pescoço quanto nas pernas, pois a coluna sempre deve estar alinhada.
EVITE EXERCÍCIOS REPETITIVOS DO JOELHO


Todo malhador que se preza tem na ponta da língua histórias para contar sobre agruras que já passou com o joelho -articulação que lidera o ranking de queixas de problemas musculares. As culpadas por tanta dor são as aulas de ginásticas que incentivam exercícios repetitivos -como step, esteira ou aeróbica- e a aceleração gravitacional.

O joelho é a "pedra no sapato" dos atletas profissionais.
Ninguém melhor do que o jogador do São Paulo Raí para confirmar. Em 1998, o atleta rompeu os ligamentos cruzados anteriores de seu joelho esquerdo e passou por uma operação que o obrigou a ficar oito meses de molho. "O joelho é a articulação que mais preocupa o atleta", diz Raí, que sempre se protegeu contra lesões maiores. Por precaução, ele costuma ficar atento ao equilíbrio muscular, trabalhando as partes anterior e posterior da perna. Engana-se quem acha que o problema fica restrito aos atletas profissionais. A tendinite -inflamação do tendão- é a doença que mais maltrata malhadores. Responsável pela fixação dos músculos nos ossos, o tendão inflama e provoca pequenas rupturas na região. No início a dor é amena, mas pode piorar. A solução é procurar um médico e fazer repouso. Se o problema for ignorado, a operação é quase inevitável. Na opinião do ortopedista Guglielmo Mistrorigo, especialista em joelho, o uso de analgésicos para combater a dor não é eficiente. "Ele apenas mascara o problema . O ideal é tratamento com calor e repouso." A articulação do joelho é um problema ainda maior para quem está acima do peso. "Quanto maior o peso das pessoas, maior o número de lesões", afirma William Moralez, professor de reabilitação e condicionamento da academia Fórmula. "As pessoas obesas devem evitar exercícios de impacto ou saltos e optar por exercícios mais leves, como natação, bicicleta e caminhada", explica Wanderlei de Oliveira, diretor técnico do Grupo Pão de Açúcar. Os exercícios na água são uma boa opção para evitar tantos danos. "Dependendo da profundidade da piscina, é possível diminuir o peso em 50%, 60% ou até 100%. Quanto mais fundo, menor o impacto", afirma Moralez. Atletas de alto nível que sofrem lesões no joelho estão se dando muito bem com o treinamento na água. "Após a cirurgia, o joelho costuma apresentar rigidez e falta de mobilidade. Na água, eles conseguem melhorar a amplitude e trabalhar a musculatura rígida", conta Moralez.

Evite exercícios repetitivos
Ao contrário do que pode parecer, o joelho não é frágil demais. É a prática de exercícios repetitivos que provoca uma sobrecarga de peso. Ainda não existe uma forma de prevenção, mas algumas atitudes podem retardar ou até mesmo afastar o problema (leia texto ao lado).
Para o fisiologista Rogério Neves, é preciso ficar atento à orientação do professor e usar um tênis que absorva bem o impacto. "A musculatura fortalecida serve como um protetor para a articulação. Por isso o ideal é fazer aulas de alto impacto intercaladas com exercícios de fortalecimento", aconselha.
Como exige uma sucessão de saltos, a corrida é um dos exercícios mais perigosos para o joelho. Ao pular, o peso do corpo recai sobre os joelhos, e essa sobrecarga corresponde a até cinco vezes o peso normal. Por exemplo: uma pessoa com 70 kg que corre longas distâncias faz uma pressão de 210 kg sobre joelhos e tornozelos.
Ao contrário do que muita gente imagina, correr na esteira, quase sempre, é mais seguro para o joelho do que a rua. O exercício ao ar livre só seria menos arriscado se o terreno escolhido fosse totalmente plano. "O ideal seria correr na grama plana. Mas é difícil encontrar um terreno assim. A esteira tem a vantagem de reduzir o impacto e permitir que passadas erradas sejam corrigidas", explica o personal trainer Isaías Rodrigues.
Quem está acostumado à esteira deve ter cuidado ao correr na rua. "Eles não se adaptam aos aclives e declives do terreno e sempre têm problemas com o joelho."
Uma boa notícia: os equipamentos de ginástica mais desenvolvidos já conseguem absorver o impacto dos exercícios. Segundo Moisés Cohen, chefe do setor de Traumatismo do Esporte da Unifesp, há aparelhos avançados que propiciam impacto zero. E os usados pelas principais academias não oferecem risco, garante Oliveira.
Como prevenir as dores
1. Faça alongamento antes de praticar exercício.
2. Troque o tênis a cada três meses se malhar mais de três vezes por semana. Use tênis que tenha bom sistema de amortecimento.
3. Não force o joelho se sentir dor -o problema piora. Procure um médico.
4. Se estiver muito acima do peso, opte por exercícios de baixo impacto, como natação, bicicleta ou caminhada.
5. Evite a repetição de exercícios e sobrecarga de peso.
6. Use os aparelhos de ginástica com moderação e supervisão de um professor.
7. Mantenha os joelhos flexionados durante as aulas para distribuir o peso por todo o corpo.
8. Não exagere nas primeiras aulas. Se a caneleira estiver pesada, deixe-a de lado.
9. Intercale exercícios aeróbicos com aulas de musculação. A musculatura fortalecida evita a tendinite.
Seus maiores inimigos
Agachamento: atenção ao excesso de carga, principalmente se não está acostumado a usar peso.
Aparelho simulador de escada: o peso do corpo é transferido para a frente, sobrecarregando o joelho.
Caminhada na praia: se o terreno for inclinado, os dois joelhos trabalham de maneira desigual. O ideal é procurar um lugar plano.
Corridas de longa distância (acima de 40 km): o atleta triplica seu peso, e, consequentemente, a força é aplicada sobre os joelhos e tornozelos. A sobrecarga é maior em descidas.
Esteira eletrônica: o exercício repetitivo sobrecarrega a articulação. Além disso, como a pessoa não sai do lugar, o peso do corpo fica mal distribuído. Nas esteiras mecânicas (mais antigas), o pé é arrastado para trás em movimento de tração, prejudicando os ligamentos.
Seus maiores inimigos desnível de terreno e jogadas imprevisíveis elevam os riscos de contusão porque obrigam o jogador a fazer rotação com o joelho, em vez da flexão e extensão exigidas normalmente.
Squash: o piso de madeira da quadra sintética aumenta o impacto, prejudicando o joelho, ainda que se use tênis apropriado. As frequentes corridas laterais também aumentam o risco.
Step, funk e axé: se o exercício não for feito corretamente, há perigo de ocorrer rotação errada no joelho.
Vôlei: saltos e exercícios repetitivos em excesso são fatores de risco.

Dra Vandia Leal Schneider
Fisioterapeuta
Crefito: 96373
Especialista em fisioterapia cardiorespiratória
Email: vanfisioterapia@yahoo.com.br

Menos de 8% dos médicos inscritos são estrangeiros

Fonte: Diário do Nordeste, 18/7/13.

   Brasília. Menos de 8% dos inscritos no edital do programa "Mais Médicos" são estrangeiros, aponta balanço divulgado ontem pelo Ministério da Saúde. Do total de 11.701 inscritos - entre formados no exterior e no Brasil -, 10.786 são brasileiros (92,18%) e 915 estrangeiros. No total, estão sendo oferecidas 10,4 mil vagas.

O ministro Alexandre Padilha (Saúde) divulgou ontem balanço do programa Mais Médicos FOTO: AGÊNCIA BRASIL

O ministério pretende pagar salários de R$ 10 mil e colocá-los onde há vagas sobrando. As prioridades são cidades do interior - hoje 700 municípios não possuem nenhum médico - e as periferias das grandes cidades.

terça-feira, 16 de julho de 2013

Dica da Liga: 

           4 vídeos sobre ciência que você precisa ver hoje Por Gustavo Mataruna*

1. Fertilization
Uma incrível animação 3D da Nucleus Medical Media, que mostra em detalhes o processo de fertilização humana. Também poderíamos chamá-la de  A Jornada de um espermatozoide.
http://www.youtube.com/watch?v=BFrVmDgh4v4&feature=player_embedded
2. Apoptosis
Células se suicidando? Isso mesmo, a apoptose é um tipo de morte bem comum ao longo do desenvolvimento de um organismo e durante toda a sua vida.
http://www.youtube.com/watch?v=xkASer3gEnc&feature=player_embedded
3.Alya Red
Acompanhe a reconstrução por modelo computacional de uma das máquinas mais perfeitas que conhecemos: o coração humano.
http://www.youtube.com/watch?v=tKD2hfF27rM&feature=player_embedded
4.The Inner Life of the Cell
Uma viagem no interior da célula, onde você reconhecerá organelas, estruturas e acompanhará diversos processos, como a síntese de proteínas e o transporte de vesículas.
http://www.youtube.com/watch?v=wJyUtbn0O5Y&feature=player_embedded
Revista Super Interessante.

Dicas sobre Idosos

Seremos um país com mais de 25 milhões de Idosos, mas não devemos e nem podemos esperar se concretizarem esses números, por isso busque se informar sobre os deveres e direitos dos idosos, bem como proporcionar uma melhor qualidade de vida para os mesmos.
Confira o vídeo abaixo:

Vídeo sobre "Projeto Casa Segura do Idoso", onde mostra o projeto de uma casa segura para os idosos. Vale a pena conferir, tanto para você cuidado de idosos, bem como profissionais de saúde.

Acessehttps://www.youtube.com/watch?v=YaJ1c9w90no


As Cores da Saúde - os alimentos para sua saúde

Via Blog: Fisioterapia Gerontológica (Cristina Ribeiro).
SER FISIOTERAPEUTA...

Paixão e Responsabilidade que nos move.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Como aprender a lidar com a dor da perda

Fonte: Diário do Nordeste, 15/07/13.

Concreta ou simbólica, toda perda e luto requer um olhar diferenciado para poder superá-la e seguir em frente

Se a morte é a única certeza da vida, os sentimentos de perda e luto também estarão presentes em algum momento de nossa existência. Perder um ente querido, o emprego ou sofrer uma separação são situações pelas quais ninguém deseja passar, mas que são inevitáveis.


O luto é consequência da privação da presença de alguém ou algo, quando há o rompimento de um vínculo afetivo. Tais manifestações variam em tempo e grau de acordo com a estrutura emocional de cada sujeito, levando em conta o contexto do vínculo dissolvido e as vivências de perdas anteriores.

"Um traço mais frequente em enlutados é o entorpecimento, presente logo após a perda, quando o indivíduo se encontra atordoado, com o raciocínio lento e sentimento de desamparo". É o que explica a psicóloga Fernanda Marinho, especialista em perda e luto pela Rede Nacional de Tanatologia (RNT), entidade criada há sete anos (por ocasião do I Congresso Brasileiro de Tanatologia). Coordenada pelo psicólogo Aroldo Escudeiro, a rede conta com cerca de 2.500 profissionais de várias áreas da saúde.

Período de negação


É importante ficar atento aos sintomas, duração e intensidade do luto e da perda. A negação, por exemplo, pode ocorrer logo após a morte de um ente querido. Quando essa recusa é persistente significa o agravamento do processo de luto. Outros sintomas são crises intensas de choro, sentimento de culpa, vontade de reencontrar a pessoa perdida e apego excessivo aos objetos que lembram quem partiu.
"A raiva e a hostilidade podem surgir na tentativa de estabelecer culpados para a morte, sendo alvos mais frequentes os médicos, familiares e Deus", comenta a psicóloga. A intensificação e o aumento da frequência desses sintomas são agravantes do período de luto. O processo requer maior atenção quando o sujeito apresenta depressão, ideia suicida e doenças psicossomáticas. No tocante à vida social, o enlutado tende a isolar-se, enfraquecendo as relações interpessoais em todos os âmbitos da vida, como no trabalho, na família e no ciclo de amizades.
Fases do luto
São quatro as etapas do luto: aceitação da realidade de perda, elaboração da dor, reajuste ao ambiente e reposição emocional. Ao serem devidamente vivenciadas, a sequência de fases fará com que o indivíduo passe pelo momento de maneira mais saudável.
Durante a aceitação, espera-se que o indivíduo enfrente a realidade da perda. Essa tarefa é essencial, visto que combate a negação do acontecimento, frequente no enlutado de forma leve ou mesmo acentuada, podendo provocar uma distorção completa de como o luto será encarado. "Esse processo leva tempo, pois envolve a aceitação racional e emocional", afirma. Presenciar rituais tradicionais como velório e enterro são essenciais para que o enlutado feche um ciclo e comece a iniciar outro.
O segundo passo é elaborar a dor da perda, que inclui aspectos emocionais, comportamentais e físicos. Nesse momento, é saudável que o indivíduo permita-se entrar em contato com o sofrimento, a fim de evitar o prolongamento do luto. "Deve-se dar espaço para que o enlutado expresse e trabalhe a sua dor, sem suprimi-la".
A fase seguinte estabelece o ajustamento do enlutado ao ambiente, no qual ele entra em contato com as lembranças. "Aqui, o objetivo é que o sujeito desperte para desenvolver tais papéis, como cuidar da casa ou pagar as contas, no intuito de reavaliar e reorganizar seu mundo", pontua Fernanda Marinho.
Não nascemos para perder
O luto nem sempre está relacionado a situações de morte. Nesses casos, o pesar é caracterizado por perdas simbólicas, como a separação amorosa, a perda do emprego ou da juventude e a chegada da aposentadoria. Mesmo ganhos e conquistas da vida remetem a perdas que, dependendo da história do sujeito, poderão se configurar como luto.
Apesar das fases definidas, o luto não ocorre de forma linear, podendo ressurgir, sendo necessário observá-lo atentamente. Geralmente, isso ocorre quando datas marcantes se aproximam (aniversário natalício, aniversário de morte, festas de fim de ano, etc.). "Por não haver um consenso sobre limites de tempo para o processo de luto, deve-se estar atento sempre aos sintomas, sua intensidade e persistência. Percebendo que o indivíduo está piorando, deve-se buscar acompanhamento psicológico".
Superação
Ao passar por um processo de luto saudável, o sujeito é capaz de lidar melhor com as situações adversas, obstáculos e pressões externas inerentes à vida. "Mesmo quando ouvimos falar sobre a morte do outro, pensamos em nossa própria morte ou na morte daquele que amamos. O crescimento pessoal é inevitável, tendo em vista que, ao depararmos com ela, passamos a valorizar mais a vida e, com isso, vivemos melhor", explica Fernanda.
Nesse sentido, a Tanatologia propõe a terapia do luto, onde o psicólogo desempenha a função de facilitar o processo de organização e expressão dos sentimentos gerados pela perda, uma vez que o conflito sentimental é frequente nesses casos. O objetivo é aumentar a realidade da perda, ajudar o indivíduo a lidar com os afetos expressados (sobretudo os latentes), auxiliar no processo de superação e promover uma despedida adequada para que o sujeito possa reinvestir novamente em sua vida.
Rede Nacional de Tanatologia do Brasil http://www.redenacionaldetanatologia.psc.br/