Espondilite anquilosante: como tratar?

Com o passar do tempo, os ossos das vértebras crescem e formam nódulos,
fundindo-se uns com outros, causando rigidez e dificuldade de
movimentos: o paciente pode ficar tão curvado que fica impossibilitado
de olhar para frente (somente para baixo). Ao contrário do que se pode
pensar, a doença começa na juventude.
Dor intensa, persistente, insidiosa nas costas por mais de três semanas,
que piora quando o paciente está em repouso e melhora durante o dia e
com exercícios físicos pode ser um sintoma de espondilite anquilosante,
doença inflamatória, autoimune, que se origina nas articulações
sacrilíacas e que geralmente surge no final da infância mas se manifesta
mais tarde. A causa é ainda desconhecida — pode haver predisposição
genética — e não há cura, mas há tratamento. Em caso de dúvida sobre os
sintomas deve-se procurar um especialista: quanto mais cedo o
diagnóstico, melhores os resultados do tratamento.
Sintomas, Diagnóstico, Tratamento
A espondilite anquilosante é um tipo de artrite que é basicamente
caracterizada pela inflamação da espinha e das juntas da espinha.
Anquilosante significa “fusão”; “espondilite” significa “inflamação da
espinha”. Os primeiros sintomas geralmente incluem dor e rigidez na
parte inferior das costas e nádegas, se manifestando de forma gradual.
Outros sintomas podem também surgir, tais como perda do apetite, febre
moderada e cansaço. À medida que a doença progride, a espinha pode se
tornar cronicamente inflamada ou rígida, limitando a motilidade do
paciente. A doença em estágio avançado pode levar à formação de um novo
osso nas juntas da espinha, deixando-a numa posição fixa. Apesar de a
gravidade da doença variar de pessoa para pessoa, alguns pacientes
apresentam incapacidade funcional e os pacientes com a doença em
gravidade progressiva, podem desenvolver algumas deformidades.
Geralmente, o diagnóstico é feito com base no exame clínico, histórico
do paciente e teste de imagem por Raio-X – entretanto, acredita-se que
quando o diagnóstico é confirmado por teste de raios-X, a doença já pode
ter surgido há cerca de 7 a 10 anos. Não há recuperação da articulação
danificada. O tratamento pode incluir anticorpos monoclonais
(“medicamentos biológicos”) para o controle dos sintomas e melhora da
qualidade de vida do paciente e cirurgia nos casos mais graves, para
reposição do quadril.
Fonte: Zero Hora