Musicoterapia e Fisioterapia!
A
Musicoterapia objetiva desenvolver potenciais e/ou restabelecer funções
do indivíduo para que ele/ela possa alcançar uma melhor integração
intra e/ou interpessoal e, conseqüentemente, uma melhor qualidade de
vida, pela prevenção, reabilitação ou tratamento.
Muita
gente se beneficia com a música. Entre estas estão incluídas pessoas
com dificuldades motoras, autistas, pacientes com deficiência mental,
paralisia cerebral, dificuldades emocionais, pacientes psiquiátricos,
gestantes e idosos. O trabalho musicoterápico pode ser desenvolvido
dentro de equipas de saúde multidisciplinares, em conjunto com
médicos,fonoaudiólogos, fisioterapeutas e educadores.Também pode ser um
processo autônomo realizado em consultório.
O
uso da música como método terapêutico vem desde o início da história
humana. Alguns dos primeiros registros a esse respeito podem ser
encontrados na obra de filósofos gregos pré-socráticos.O processo da
musicoterapia pode se desenvolver de acordo com vários métodos. Alguns
são receptivos, quando o profissional toca música para o paciente. Este
tipo de sessão normalmente se limita a pacientes com grandes
dificuldades motoras ou em apenas uma parte do tratamento, com objetivos
específicos. Na maior parte dos casos a musicoterapia é ativa, ou seja,
o próprio paciente toca os instrumentos musicais, canta, dança ou
realiza outras atividades junto com o terapeuta. A forma como o
musicoterapeuta interage com os pacientes depende dos objetivos do
trabalho e dos métodos que ele utiliza.
"A
música atinge em cheio o sistema límbico, região do nosso cérebro
responsável pelas emoções, pela motivação e pela afetividade", explica
Maristela Smith, coordenadora da Clínica de Musicoterapia das Faculdades
Metropolitanas Unidas, em São Paulo.Esse é ponto chave da
musicoterapia: um método que usa o passado sonoro para tratar males de
todo tipo.
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Na
fisioterapia infantil a musicoterapia só acrescenta. Um sessão se torna
uma "festa" quando se coloca música, ainda mais quando realizada por
profissional qualificado. A criança interage muito mais, os objetivos
fisioterápicos são alcançados mais rápido, além de proporcionar muito
mais prazer. O fato de se colocar música no momento da sessão já
modifica o tônus, os batimentos cardíacos, frequência respiratória entre
outros parâmetros. Quando a fisioterapia e musicoterapia estão juntas
no mesmo momento, quem sai ganhando é o paciente. Os profissionais se
sentem realizados por verem seus resultados. E a família certa de que
está no caminho correto!
Estudos
provam que o cérebro dos músicos tem mais massa cinzenta
particularmente nas regiões responsáveis pela audição, visão e controle
motor. Mesmo aqueles que não tabalham com a música mas que a tem no seu
cotidiano têm estímulos cerebrais bastante intensos nessas áreas. Por
esta razão a fisioterapia motora infanti,l que é justamente a busca pelo
controle motor e aprimoramento do mesmo, se beneficia tanto da
musicoterapia.
Por
todas essas razões, a linguagem musical tem sido apontada como
importantíssima área de conhecimentos a ser trabalhada na Educação
Infantil, ao lado da linguagem oral e escrita, do movimento, das artes
visuais, da matemática e das ciências humanas e naturais.
Se
preocupe com isso! Observe seu filho. Será que ele está ouvindo música
suficiente? Pense no seu paciente. Será que não poderia inserir a música
na sessão?