Blog: Faça Fisioterapia
A
ciência ainda não encontrou a cura para o Mal de Alzheimer, mas os
sintomas podem ser controlados com a ajuda e supervisão de um
profissional de fisioterapia, que poderá indicar exercícios adequados
para cada paciente. Geralmente, os exercícios e alongamentos são
funcionais, com o objetivo de fortificar a musculatura do portador da
doença de Mal de Alzheimer, treinar o equilíbrio e controlar sua
postura.
A fisioterapia busca evitar possíveis quedas com a fortificação dos
músculos do paciente, prevenir os danos motores e possibilitar a
independência. A fisioterapia faz com que o portador do Mal de Alzheimer
se torne mais ativo, evitando assim, o aparecimento de escaras ou
infecções respiratórias por permanecerem muito tempo deitados.
O Mal de Alzheimer ou doença de Alzheimer foi descrita em 1907, pelo
médico alemão Alois Alzheimer, e é uma forma de demência que acontece
entre os idosos com 60 anos ou mais, ocorre quando há um declínio das
funções intelectuais da pessoa, como perda da memória, perda da
capacidade de comportamento, habilidade de pensamento, alterações de
humor, de raciocínio, desconfiança, irritabilidade, impaciência e
agressividade. O paciente pode apresentar depressão, regressão, apatia, e
desorientação de tempo e espaço.
A fisioterapia é uma importante forma de tratamento e de diminuição do
desenvolvimento do Mal de Alzheimer. O apoio da família do paciente é
fundamental para que a pessoa tenha bons resultados no tratamento da
doença. Tarefas diárias como ler e escrever se tornam atividades
difíceis, e progressivamente o paciente com Mal de Alzheimer vai
perdendo a capacidade de coordenação, de executar tarefas motoras
simples, como se vestir, tomar banho ou se alimentar, com a piora dos
sintomas, o paciente passa a não reconhecer seus amigos e familiares. O
papel da fisioterapia é proporcionar autonomia à pessoa com Mal de
Alzheimer, e trabalhar o funcionamento do sistema respiratório, que são
fala, respiração, expansão e mobilidade torácica.