terça-feira, 3 de dezembro de 2013

América Latina reduz fome mas sofre com obesidade

Situação afeta mais que a desnutrição e ameaça transformar no principal risco alimentício

Países com mais obesidade nos adultos acima de 20 anos são San Cristóbal e las Neves, Belize, Bahamas, México, Barbados e Venezuela PA
A FAO elogiou, nesta terça-feira (3), o esforço para reduzir a fome na América Latina e no Caribe, onde o problema afeta 7,9% da população, mas advertiu do risco do aumento dos índices de obesidade e sobrepeso. No relatório "Panorama da Segurança Alimentar e Nutricional da América Latina e do Caribe 2013", apresentado hoje em Santiago, a FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação) argumentou que a região é a que maiores avanços fez na luta contra a fome.
Segundo números da FAO, o número de pessoas que passa fome na região diminuiu de 65,7 milhões em 1990-1992 para 47 milhões em 2011-2013, o que equivale a uma queda de 14,7% da população para 7,9%. Adoniram Sanches, oficial de políticas da FAO, disse que oito países da América Latina e o Caribe conseguiram erradicar a fome: Argentina, Barbados, Chile, Cuba, Dominica, México, São Vicente e Granadinas e Venezuela. Outros, como Brasil, Colômbia, Guiana, Honduras, Nicarágua, Panamá, Peru e República Dominicana alcançaram a meta do primeiro Objetivo do Milênio, que propõe reduzir pela metade entre 1990 e 2015 as pessoas que sentem fome.
Estes avanços são o resultado da combinação de crescimento econômico, compromisso político e uma "decidida ação pública" com o enfoque de "dupla via", que complementa ações diretas para atender os mais vulneráveis com políticas para modificar as estruturas que geram desigualdade e exclusão, disse a FAO.
Dormir é a 'chave' para combater a obesidade
Excesso de peso no Brasil é "problema de saúde pública", diz governo
Nesse sentido, Sanches ressaltou quatro tipos de políticas impulsionadas pelos governos da região que tiveram efeitos positivos na redução da fome e da desnutrição. Trata-se das transferências condicionadas, os programas de alimentação — os 33 países latino-americanos e caribenhos têm algum, planos de apoio à agricultura familiar e iniciativas para fomentar o emprego rural decente.
Apesar da melhora nos últimos anos, a FAO lembrou que ainda há 47 milhões de pessoas desnutridas na região e 66 milhões que vivem em situação de indigência. A situação mais delicada é a do Haiti, onde 49,8% da população passa fome, seguido pela Guatemala (30,5%), Paraguai (22,3%), Nicarágua (21,7%) e Bolívia (21,3%).
Um problema que surgiu com força nos últimos anos é a obesidade e o sobrepeso, uma situação que na região afeta mais gente que a desnutrição e que ameaça com se transformar no principal risco alimentício nos próximos dez anos. Segundo a FAO, a obesidade afeta 23% da população adulta da região, uma porcentagem que sobe para 61% se forem contabilizadas também as pessoas com sobrepeso.
O chefe de políticas do escritório regional da FAO assinalou que "a obesidade é grave porque se vincula a doenças cardiorrespiratórias ou diabetes". Ele acrescenta que a OMS (Organização Mundial da Saúde) já avisou que "é um grande dilema" para os próximos anos.
Bactérias podem ser arma no combate à obesidade
O problema do excesso de peso se deve a mudanças no estilo de vida e às profundas transformações nos padrões alimentícios. E afeta os países da região com maior crescimento econômico e os mais pobres, assim como os que conseguiram erradicar a fome e os que ainda sofrem dessa carência, afirmou a FAO no relatório.
Segundo números divulgados pelo organismo das Nações Unidas, os países com mais obesidade nos adultos maiores de 20 anos são San Cristóbal e las Neves (41%), Belize (35%), Bahamas (35%), México (33%), Barbados (33%) e Venezuela (31%). Chile e Argentina se situam na zona alta da lista com 29%, enquanto na parte baixa aparecem Equador (22%), Cuba (21%), Brasil (20%), Paraguai (19%), Bolívia (19%), Colômbia (18%) e Peru (17%). María José Coloma, empresa de consultoria em nutrição da FAO, sustentou que países como o Brasil, Chile, México, Costa Rica impulsionaram nos últimos anos leis para limitar a publicidade de fast food voltada para crianças e fomentaram a educação e o identificação nutricional dos alimentos.

Como relaxar os músculos do pescoço

Colocar um saco com água quente no pescoço é uma boa dica para conseguir relaxar os músculos do pescoço. O calor promove uma vasodilatação e melhora a circulação sanguínea no local. Alguns exercícios recomendados pela fisioterapeuta Marcelle Pinheiro para diminuir as dores no pescoço são:
  • Tentar aproximar ao máximo o queixo do peito durante 15 segundos,
  • Jogar a cabeça para trás o máximo que conseguir e mantê-la para trás durante 15 segundos,
  • Tentar repousar a cabeça sobre o ombro direito e depois sobre o ombro esquerdo, também permanecendo na posição por 15 segundos.
Esses exercícios ajudam a alongar toda a musculatura da região, diminuindo a tensão muscular, o que consequentemente vai diminuir o desconforto.

 

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Dedo em mola

O dedo em mola representa uma limitação do movimento no dedo afectado, que irá bloquear ouprender” quando tentar estender o dedo.
Esta condição pode afectar qualquer um dos cinco tendões flexores dos dedos, na palma da mão.
Os tendões são estruturas semelhantes a cabos resistentes, que ligam o músculo ao osso. Ao contrair os músculos, os tendões transmitem a sua força, puxando os ossos e movimentando assim as diferentes partes do corpo.
Os músculos responsáveis por dobrar os dedos da mão estão localizados no antebraço, acima do punho. Tendões flexores longos prolongam-se a partir do músculo, através do punho até aos pequenos ossos dos dedos e do polegar. Assim, quando dobra ou estende um dedo, o tendão flexor desliza através de um túnel apertado, chamado de bainha de tendão, que mantém o tendão próximo aos ossos dos dedos.
Um determinado tendão flexor pode ficar irritado devido às passagens repetitivas pela sua bainha. À medida que a lesão vai evoluindo, o tendão pode engrossar e podem formar-se nódulos, tornando a passagem do tendão através da sua bainha mais difícil. Devido à inflamação, a bainha em si também pode engrossar, diminuindo o espaço para a passagem do tendão.
A causa do dedo em mola é desconhecida, no entanto existem alguns factores que aumentam o risco de desenvolver esta condição:
  • Dedos em mola são mais comuns em mulheres do que homens.
  • Ocorrem mais frequentemente em pessoas entre os 40-60 anos de idade.
  • Dedos em mola são mais comuns em pessoas com determinados problemas médicos, tais como diabetes e artrite reumatóide.
  • Dedos em mola podem desenvolver-se devido a actividades que exijam preensão mantida durante longos períodos de tempo.

Sinais e sintomas/ Diagnóstico

Os sintomas do dedo em gatilho geralmente começam sem nenhum traumatismo específico, embora possam surgir a seguir a um período de uso intensivo da mão.
  • Uma proeminência circular, semelhante a um quisto, à palpação na base do dedo
  • Ligeiro inchaço
  • Sensação de “prender” ao tentar estender o dedo dobrado. Sensação de estalo da articulação quando a extensão é forçada.
  • Dor ao estender e dobrar o dedo
  • A rigidez e a sensação de “prisão” tende a ser pior após a inactividade, como quando acorda pela manhã.
  • Em casos graves de dedo em mola, poderá não conseguir esticar o dedo, mesmo com ajuda.

Uma boa avaliação, incluindo uma história clínica e exame atento do punho, mão e dedos, é geralmente suficiente para o diagnóstico de um dedo em mola.

Tratamento

O primeiro objectivo no tratamento do dedo em mola é diminuir a inflamação do tendão e bainha. De inicio a abordagem preferencial será com tratamento conservador, através de:
  • Descanso: Evitar actividades que causam dor e inchaço. Muitas vezes o repouso selectivo de algumas actividades mais forçadas é suficiente para que os sintomas desapareçam.
  • Gelo: Aplique uma compressa de gelo na área lesada, colocando uma toalha fina entre o gelo e a pele. Use o gelo por 20 minutos e depois espere pelo menos 40 minutos antes de aplicar gelo novamente.
  • Exercícios de alongamento suave dos tendões afectados
  • Órteses ou talas: Apesar de terem sido muito utilizadas, neste momento acredita-se que a longo prazo provocam limitações articulares sérias, pelo que o seu uso é contra-indicado.
  • Analgésicos e anti-inflamatórios: analgésicos como o paracetamol são geralmente úteis. Os anti-inflamatórios, como o ibuprofeno ou o diclofenaco, poderão ser necessários para controlar a inflamação.
  • As injecções de cortico-esteróides proporcionam alívio dos sintomas, no entanto estes tendem a voltar entre 3-6 meses após a injecção.

Quando o tratamento conservador se revela ineficaz, a cirurgia é uma opção. O objectivo da cirurgia é alargar o espaço do túnel para que o tendão possa deslizar mais facilmente. Isso geralmente é feito em ambulatório, ou seja, você não vai precisar passar a noite no hospital. A cirurgia é realizada através de uma pequena incisão na palma da mão. A bainha do tendão do túnel é cortada e quando cicatriza o tendão já terá mais espaço para se movimentar. Geralmente, logo após a cirurgia será capaz de movimentar o dedo, e ao final de poucas semanas a recuperação estará completa.
Por norma, se o paciente apresentava rigidez articular antes da cirurgia, durante a recuperação deverá seguir um plano de exercícios terapêuticos elaborado por um fisioterapeuta de forma a prevenir aderências durante a cicatrização e garantir a mobilidade completa.

Exercícios terapêuticos para dedo em mola

Os seguintes exercícios são geralmente prescritos durante a reabilitação do dedo em mola. Deverão ser realizados 2 a 3 vezes por dia e apenas na condição de não causarem ou aumentarem os sintomas.

Alongamento dos extensores do punho
Em pé ou sentado, estenda o braço para a frente alinhado com o ombro, com a palma da mão virada para si. Com a outra mão puxe os dedos em direcção a si. Mantenha a posição durante 20 segundos.
Repita entre 5 e 10 vezes, desde que não desperte nenhum sintoma.
Alongamento dos flexores do punho
Em pé ou sentado, estenda o braço para a frente alinhado com o ombro, com a palma da mão virada para a frente. Com a outra mão puxe os dedos em direcção a si. Mantenha a posição durante 20 segundos.
Repita entre 5 e 10 vezes, desde que não desperte nenhum sintoma.



Propriocepção do punho
Agarrando uma bola na mão, faça movimentos circulares com o punho enquanto pressiona a bola.
Repita entre 20 e 30 movimentos, desde que não desperte nenhum sintoma.
Antes de iniciar estes exercícios você deve sempre aconselhar-se com o seu fisioterapeuta.

Homens poderão fazer exame gratuito de câncer de próstata em hospitais de SP

Campanha tem como objetivo realizar diagnóstico precoce e prevenção
Do R7
Câncer de próstata Thinkstock
A partir desta segunda-feira (25), o Iamspe (Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual) promove uma campanha de prevenção ao câncer de próstata que deverá atingir cerca de 10 mil pessoas. O objetivo é estimular a prevenção e o diagnóstico precoce da doença e realizar exames gratuitos. Serão 14 pontos de orientação em todo o Estado.

No HSPE, o evento acontece até a sexta-feira (29) no ambulatório de Urologia do hospital, das 7h às 19h. Não há necessidade de agendamento prévio e os servidores estaduais e seus beneficiários com 45 anos ou mais passarão por avaliação médica e terão o sangue coletado para dosagem de PSA (Antígeno Prostático Específico).

Nos postos de atendimento do Iamspe no interior (Ceamas), as orientações serão realizadas apenas na quarta-feira (27).
Exame de toque dói? Veja os mitos e verdades sobre o câncer de próstata
Segundo o diretor do Serviço de Urologia do HSPE, Limirio Leal da Fonseca, a detecção precoce do câncer de próstata pode aumentar significativamente as chances de cura.
       
— O câncer de próstata tem uma evolução silenciosa, não havendo sintomas nos estágios iniciais da doença. Em uma fase mais avançada, o paciente pode sentir dor óssea, dificuldade para urinar,  apresentar sangramentos na urina, infecções ou insuficiência renal.
“Era tabu, mas vi que não era bicho de sete cabeças”, diz comerciante sobre exame de toque
Segundo registro do Instituto Nacional de Câncer em 2012, estima-se que, no Brasil, são detectados cerca de 60 mil novos casos de câncer de próstata por ano.

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Síndrome do Ombro Doloroso

síndrome do ombro doloroso Essa síndrome causa dores e impotência funcional de graus variados. Isso quer dizer que ela atinge as estruturas que possibilitam o movimento do ombro, como tendões e músculos, articulações, ligamentos e bursas. Transtornos e afecções locais ou à distância de implicações etiopatogênicas também podem ser consequência dessa síndrome.
As dores no ombro podem ocorrer por dois motivos: causas indiretas ou por traumas, movimentos repetitivos, ocorrência neurológica (subluxação) e luxação após acidente vascular cerebral.
Na maioria dos casos (cerca de 80%), a síndrome do ombro doloroso é causada por bursites subdeltoidiana ou subacromial, com ou sem depósito calcário . Em outros casos, ocorre devido a miofibrosites e artrites do ombro, entre outros.
A bursite subdeltoiana ou subacromial é causada por: atividade excessiva; ruptura do supra-espinhoso, infra-espinhoso ou longa porção do bíceps; Hiperabdução prolongada; Luxação acrômio-clavicular; Irritação por osteófitos; Fratura do troquiter; Aderência (pacientes crônicos em leito); e Alterações (inflamações no manguito músculo tendinoso integrado).
os sintomas de dor de ombro são bastante variados.Porém, quando a dor é grave, é possível que ela irradie para áreas como pescoço, braço e cotovelo. A pessoa também pode sentir dificuldade em se vertir, fraqueza muscular, limitação dos movimentos de braço e mão e até interrupção do sono.
Quando o tratamento é feito por meio de fisioterapia, são utilizados recursos terapêuticos e terapias complementares, sempre em busca de restabelecer a função articular do ombro. Esses tratamentos proporcionam alívio dos sintomas ocasionados pela síndrome do ombro doloroso.

O que é Alergia?

Alergia ou reação de hipersensibilidade é uma resposta imunológica exagerada, que se desenvolve após a exposição a um determinado antígeno (substância estranha ao nosso organismo) e que ocorre em indivíduos suscetíveis (geneticamente) e previamente sensibilizados.

Sintomas de Alergia

Principais sintomas da asma

  • Sensação de "aperto" ou opressão no peito ("peito preso")
  • Falta de ar ou cansaço
  • Chiados no peito
  • Tosse, que pode acompanhar-se de eliminação de secreção (gosma branca).

    Principais sintomas da rinite alérgica

  • Espirros repetidos
  • coriza líquida e abundante
  • Coceira nasal insistente (ou coçam também os olhos, os ouvidos, céu da boca e garganta)
  • Mucosa nasal congestionada e narinas entupidas
  • olhos avermelhados, irritados, lacrimejando e coçando
  • Sensação de escorrimento da secreção pela parte de trás do nariz, que pode provocar pigarro ou tosse insistente
  • Alteração do olfato e do paladar
  • Tosse crônica noturna
  • Sinusite
  • Amigdalites
  • Faringites
  • Otites repetidas.

    Tratamento de Alergia

    É importante procurar um médico especialista, que irá pesquisar as causas da alergia e recomendar os remédios mais adequados para controlar a doença.

    Complicações possíveis

    Anafilaxia ou choque anafilático

    É uma reação alérgica grave, que provoca acometimento de todo o organismo; Dificuldade de respiração; Perda de consciência; Até a morte, quando não tratada imediatamente.

    Convivendo/ Prognóstico

    Dicas para uma casa saudável

  • Ventilação: manter janelas abertas durante o dia. Não tenha receio: vento não faz mal
  • Móveis: o mobiliário deve ser simples, com bordas lisas e de fácil limpeza
  • A limpeza: deve ser feita diariamente, com água, sabão e produtos de limpeza adequados. Evitar produtos com odor ativo, como os derivados de amoníaco. Evitar, também, usar vassouras e espanadores, bem como aspiradores que não tenham filtros para reter partículas bem pequenas
  • Colchões e travesseiros: trocar travesseiros uma vez por ano e preferir modelos com espuma inteiriça. Evitar penas ou flocos. Encapar colchões e travesseiros com capas especiais contra ácaros e trocar as roupas de cama semanalmente.

sábado, 16 de novembro de 2013

Testes especiais do punho e mão

por: Colunista Portal - Educação
O terapeuta deverá ficar atento a coloração da mão do paciente
O terapeuta deverá ficar atento a coloração da mão do paciente
Teste de Phalen e Phalen invertido

Posição do paciente: sentado ou em pé, com os cotovelos fletidos à 90º e com os punhos com o dorso em contato e à 90º de flexão.

Descrição do teste: o terapeuta instrui o paciente para realizar uma flexão do punho e colocar o dorso da mão em contato com a outra mão, permanecendo por 1 minuto.

Sinais e sintomas:
esse teste serve para diagnosticar a síndrome do túnel do carpo e o aparecimento de formigamento ou dormência na mão, principalmente na região que vai até o 3º dedo, demonstra positividade do teste.

OBS: o teste de Phalen invertido é o mesmo teste, porém é realizado com os punhos em extensão máxima, ou seja, em posição de “reza”.

Teste de Finkelstein

Posição do paciente: sentado ou em pé, com o polegar aduzido e fletido, sendo “segurado pelos outros dedos”, associado a um desvio ulnar.

Descrição do teste:
teste utilizado para diagnosticar a tenossinovite estenosante De Quervain, que abrange o primeiro compartimento dorsal (tendões do abdutor longo e do extensor curto do polegar). O terapeuta instrui o paciente para realizar ativamente ou passivamente o desvio ulnar estando com o polegar aduzido e fletido na palma da mão.

Sinais e sintomas: dor com forte sensação de “agulhada” sobre o processo estilóide do rádio.

Teste de Tinel

Posição do paciente: sentado ou em pé, com o punho em supinação e palma da mão aberta.

Descrição do teste: o terapeuta percute com o seu indicador as regiões do túnel do carpo e do túnel de Gyon.

Sinais e sintomas: no momento da percussão, nos trajetos dos nervos mediano e ulnar nos túneis carpais, o paciente refere à sensação de formigamento ou choque irradiado para o 3º dedo no caso de síndrome do túnel do carpo e no 5º dedo no caso da inflamação do túnel do nervo ulnar.

Teste de Allen


Posição do paciente: sentado, com a palma da mão aberta e flexão de cotovelo a 90º.

Descrição do teste: o terapeuta instrui ao paciente que realize repetidas vezes abrir e fechar a mão, mantendo pressionadas a artéria radial e ulnar na altura do punho com os seus dedos polegares. Após perceber a “fuga” do sangue da mão do paciente, ou seja, a mão ficar pálida, o terapeuta deverá soltar apenas um lado e testar o fluxo da artéria correspondente observando a coloração da mão. Se a mão voltar a ter a coloração normal, a artéria contribui significativamente e sua perfusão estará normal. A manobra deverá ser repetida soltando-se agora apenas o fluxo da outra artéria e observar a coloração da mão.

Sinais e sintomas: durante o teste, o terapeuta deverá ficar atento a coloração da mão do paciente e também deverá manter uma pressão constante da artéria contralateral, para não haver interferência na observação. Normalmente, ambas as artérias suprem adequadamente a mão, mas caso a cor da palma da mão demorar significa que após a liberação de ambas as artérias o examinador deverá concluir que a perfusão estará limitada e o teste será positivo.

Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO - Cursos Online : Mais de 1000 cursos online com certificado
http://www.portaleducacao.com.br/educacao/artigos/29723/testes-especiais-do-punho-e-mao#ixzz2kp86EMr4

 

Interoperabilidade: o desafio dos sistemas de e-Saúde

Na luta contra doenças, cada milésimo de segundo é vital para garantir a manutenção da saúde dos pacientes. E, nesse sentido, contar com informações integradas e padronizadas sobre o histórico da pessoa enferma é a principal estratégia dos estabelecimentos de saúde para correr contra o tempo. Por isso, seja em soluções tecnológicas ou na adoção de padrões de nomenclatura, os investimentos em interoperabilidade emergem como uma demanda cada vez mais urgente das empresas no setor, pois podem permitir, por exemplo, que os dados do paciente atendido em um hospital de São Paulo fiquem disponíveis em estabelecimentos do Rio de Janeiro.
A gerente de marketing da Wareline, Paula Usier, lembra que interoperabilidade é a capacidade de dois ou mais sistemas trocarem informações, independente do software de gestão utilizado. “E, para que essa troca seja viável, são necessários padrões de linguagem”, esclarece. De acordo com ela, hoje, os maiores problemas de interoperabilidade do setor envolvem o estabelecimento de padrões de nomenclatura e não necessariamente questões tecnológicas. “Muitos sistemas internos dos hospitais não conversam somente por uma questão de custo”, avalia Paula.
Com a mesma opinião, o CEO da Unit Care e presidente do capítulo Brasil da Continua Health Alliance, Luiz Tizatto, destaca que há interesse comercial dos fabricantes em utilizar padrões próprios, de forma a tornar o usuário refém dessa condição. “Quando a empresa cria um equipamento interoperável, aumenta o leque de concorrentes, pois o seu produto pode ser facilmente substituído”, destaca Tizzato.
Para ele, o maior problema da baixa interoperabilidade entre os sistemas envolve a dificuldade de acesso ao histórico dos pacientes. “Se a pessoa é atendida pela primeira vez em um lugar diferente do habitual, não há como acessar seus dados históricos, as cirurgias feitas e suas alergias”, lamenta o presidente. De acordo com ele, por isso, operadoras de saúde verticalizadas e integradas, que utilizam um sistema de prontuário único, têm menor redundância de exames. Isso ocorre, pois, muitas vezes, o paciente não leva as análises anteriores quando visita pela primeira vez o médico, de forma que o profissional precisa solicitar novamente exames que podem já haver sido feitos. “Não se deve tomar uma decisão clínica com base somente no depoimento do paciente”, justifica.
Ao avaliar o cenário descrito por Tizzato, o presidente da Sociedade Brasileira de Informática em Saúde (SBIS), Marco Antonio Gutierrez, afirma que os laboratórios tendem a enfrentar os piores problemas em relação à interoperabilidade, na medida em que os exames apresentam muitas especificidades, incluindo o método por meio do qual o procedimento foi realizado e sua faixa de valor. “Neste caso, só o uso do TUSS (Terminologia Unificada da Saúde Suplementar), por exemplo, não funciona, já que o padrão só serve para comunicação com o convênio”, destaca. Já o TISS (Troca de Informação para Saúde Suplementar), explica, padroniza o vocabulário médico e define a troca da informação no nível da comunicação entre os sistemas, se apoiando em nomenclaturas como o CID (Código Internacional de Doenças).
Para Gutierrez, não faltam padrões no mercado, já que há modelos bem estabelecidos, como é o caso do DICON (Digital Imaging and Communications in Medicine) e o HL7 (Health Level Seven), capazes de resolver boa parte dos mecanismos para integração. No entanto, os modelos não resolvem os problemas de nomenclatura e semântica médica. “Eles determinam os protocolos de comunicação para transmitir as informações sobre os pacientes entre as empresas do setor, mas para saber como registrar o conteúdo desses documentos, também é preciso contar com padrões como o CID (Código Internacional de Doença)”, esclarece, destacando que o HL7 pode ser usado para transmitir texto livre, sem conteúdo semântico.
Avanços
Em relação ao HL7, Paula, da Wareline, o considera um dos principais do mercado, na medida em que foi criado por uma organização sem fins lucrativos e inclui as áreas de administração, avaliação e distribuição dos serviços de saúde. “Ao investir em interoperabilidade, as empresas poderão relacionar diagnósticos atuais a doenças e condições prévias, reduzindo erros médicos. Além disso, a gestão financeira das instituições também tende a melhorar, evitando a repetição de exames já realizados”, defende Paula.
Em linha com os pensamentos de Paula, o diretor-executivo do Instituto HL7 no Brasil, Marivan Santiago Abrahão, comenta que a complexidade da informação no setor de saúde, bem como sua origem diversa, exige a criação de padrões de dados, de forma a garantir um diálogo integrado dentro e fora das empresas. “Os protocolos de comunicação e intercâmbio permitem que as aplicações clínicas se comuniquem, gerando benefícios às empresas e aos pacientes”, reforça.
Abrahão acredita que o problema da maioria dos padrões nacionais, como a tabela de procedimentos do SUS (Sistema Único de Saúde) e AIH (Autorização de Internação Hospitalar), é o fato de eles terem sido construídos não pela qualidade dos padrões que representam, mas motivados pela necessidade de cobrar e controlar faturamento, como é o caso do TISS, elaborado pela ANS (Agência Nacional de Saúde Complementar). “Por outro lado, antes dele, cada convênio operava com um modelo para solicitar informações e os hospitais tinham um trabalho imenso com a tarefa”, diz. Ainda para Abrahão, a grande vantagem do HL7 é abranger o ciclo de vida completo de uma especificação de padrões.
Integração na prática
Hospital filantrópico que atende pacientes do SUS, convênios e casos particulares, a Santa Casa de São José do Rio Preto registra 60 internações e 180 atendimentos no ambulatório ao dia. Motivada pelo aumento significativo na demanda por informações dos pacientes em tempo real, passou a investir em interoperabilidade em 2009 para poder trabalhar com dados armazenados em diferentes bases.
“Criamos procedimentos estratégicos, fluxos e processos para coletá-los e transformá-los em indicativos que servem de apoio às decisões da alta gestão”, explica o gerente de TI, Leonardo Vizoná. Isso significa que o projeto para melhorar a interoperabilidade do hospital baseou-se na adoção de um sistema de Business Intelligence (BI), desenvolvido internamente pela gestão tecnológica. De acordo com Vizoná, a solução coleta informações em diferentes formatos e as insere em uma base de dados repositória, utilizada para elaborar indicadores sobre pacientes e relatórios administrativos.
Aliado à adoção da ferramenta de BI, a Santa Casa também investiu na gestão unificada dos seus processos de trabalho, por meio da aquisição de um datacenter. “Com isso, hoje, todos os nossos processos são virtualizados e oferecem alta disponibilidade e segurança das informações”, enfatiza Vizoná, comentando que o hospital já investiu R$ 450 mil em projetos para integrar seus ambientes.
Já como desafios, ele aponta a necessidade de garantir a confiabilidade das informações que circulam pelo ambiente de TI, pois a entidade ainda perde muito tempo analisando a integridade dos dados. “Os médicos têm de executar alguns processos de forma manual, entre eles buscar procedimentos ou CIDs para fornecer diagnósticos imediatos”, explica. Por isso, os próximos investimentos devem envolver a adoção de ferramentas tecnológicas que permitam ganhar tempo na análise e processamento das informações.

 

sábado, 9 de novembro de 2013

Reposição de testosterona tem ligação com infarto e AVC

O uso da reposição de testosterona em homens está associado com um risco aumentado de morte por infarto ou AVC isquêmico, de acordo com os resultados de um estudo feito pela VA Eastern Colorado Health Care System (EUA). O trabalho foi publicado em 06 de novembro no Journal of the American Medical Association.

A pesquisa incluiu 8.709 homens com baixos níveis de testosterona, que foram submetidos à angiografia coronariana entre 2005 e 2011. Dentre os participantes, 20% tinham uma história prévia de infarto do miocárdio, 50% tinham diabetes e mais de 80% possuíam doença arterial coronariana. No decorrer do estudo, 1.223 homens começaram a terapia de reposição de testosterona.

Após um seguimento médio de 27 meses, 748 homens morreram, 443 sofreram um infarto e 519 e tiveram um AVC. Separando a porcentagem de eventos cardiovasculares entre quem fez ou não reposição, ao final de um ano 10,1% daqueles que não receberam testosterona sofreram algum episódio, contra 11,3% que fizeram. Ao fim de dois anos, a taxas absolutas foram para 15,4 % e 18,5 %, respectivamente, e em três anos, as taxas absolutas foram para 19,9% e 25,7 %, respectivamente.

Em geral, a utilização de terapia de testosterona foi associada com um aumento no risco de morte por infarto ou AVC em 29%, e o risco permaneceu inalterado após o ajuste para a presença de doença da artéria coronária e outros fatores. Não houve diferença significativa entre as formulações e vias de administração para a testosterona - embora sejam necessários mais estudos para avaliar esse aspecto.

Segundo os autores, foi descoberta uma associação que não é causal, dada a natureza observacional do estudo. Entretanto, ele fornece algumas evidências de que a terapia com testosterona pode estar associada a algum risco aumentado de eventos cardiovasculares adversos. Para os pacientes que estão iniciando a terapia ou que estão atualmente em tratamento, isso pode justificar uma discussão com seus médicos sobre os potenciais benefícios da terapia versus o risco potencial. Os cientistas afirmam que a decisão deve ser individualizada para cada paciente.

No momento, não se sabe muito sobre o possível mecanismo que possa contribuir para o aumento do risco de eventos cardiovasculares em pacientes tratados com testosterona, mas os estudiosos afirmam que a testosterona pode aumentar os níveis de hematócrito, afetando a agregação plaquetária e piorando a apneia do sono. Mais estudos são necessários para abordar o possível mecanismo.

Nove sinais que indicam baixa testosterona em homens
O efeito dos hormônios na personalidade das mulheres é bem conhecido, principalmente na fase da TPM. Mas, e os homens? Eles também são afetados pela produção hormonal? Sim, a testosterona, principal hormônio presente no organismo masculino, influencia o comportamento, o desempenho sexual e também algumas características físicas. A endocrinologista Ruth Clapauch, da Sociedade Brasileira de Endocrinologia, explica que os níveis de testosterona no sangue do homem caem naturalmente com o passar da idade, aproximadamente 1% ao ano a partir dos 40. "Dessa forma, é importante incluir a dosagem de testosterona em seus exames de rotina a partir dessa idade, pois uma baixa dosagem nesse período pode ser um sinal de alerta para problemas com a deficiência desse hormônio no futuro", diz. No geral, os níveis adequados de testosterona variam entre 300 a 900 nanogramas por decilitro de sangue. Entretanto, alguns homens podem sofrer com taxas reduzidas desse hormônio mais cedo do que o esperado, causando uma série de alterações e sintomas pelo corpo todo, sendo necessária a reposição hormonal. "Obesidade e doenças crônicas, como bronquite e problemas cardíacos, são fatores que podem acarretar na alteração do hormônio", explica a endocrinologista. Entenda como a deficiência de testosterona pode afetar seu organismo e, na dúvida, converse com seu médico.

Apesar de uma bem sucedida cirurgia de reparação do ligamento cruzado anterior (LCA), e sua posterior reabilitação, em alguns pacientes com joelhos em que esse ligamento foi reparado, continuaram a ter os chamados pivot shift, ou episódios em que o joelho se deforma durante a atividade.

A descoberta do novo ligamento no joelho humano

Nova parte do corpo descoberta em ligamentos do joelhoNos os últimos quatro anos, os cirurgiões ortopédicos Dr. Steven Claes e o Professor Dr. Johan Bellemans vêm realizando pesquisas sobre graves lesões do LCA em um esforço para descobrir o porquê a recuperação não é completa.
O ponto de partida foi um artigo datado de 1879 escrito por um cirurgião francês que postula a existência de um ligamento adicional localizado na parte anterior do joelho humano.
Essa postulação acabou por ser correta, os médicos belgas são os primeiros a identificar o ligamento previamente desconhecido depois de um amplo estudo em cadáveres usando técnicas de dissecação macroscópica.
Sua pesquisa mostra que o ligamento, que recebeu o nome de ligamento ântero-lateral (LAL), está presente em pelo menos 97 por cento de todos os joelhos humanos. Outras investigações descobriram que o pivot shift, uma complicação comum após a reabilitação do LCA, é causada por uma rutura no ligamento LAL.
Algumas das conclusões foram publicadas recentemente no Journal of Anatomy.‪ As questões de pesquisa e pensamento médico atual sobre lesões do LCA graves poderiam sinalizar um avanço no tratamento de pacientes com lesões do LCA graves. O Dr. Claes e Professor Bellemans estão atualmente trabalhando em uma técnica cirúrgica para corrigir todas essas lesões. Esses resultados estarão prontos em vários anos.
Rompimentos no ‪LCA são comuns entre os atletas em esportes pesados, tais como futebol, basquete, esqui e vôlei.

Referências, Fontes e Bibliografia

 

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

O que é Cervicalgia?

A cervicalgia costuma ser insidiosa, sem causa aparente. Mas raramente se inicia de maneira súbita, em geral está relacionada com movimentos bruscos do pescoço, longa permanência em posição forçada, esforço ou trauma e até mesmo alterações da ATM (articulação têmporo-mandibular). O paciente com cervicalgia geralmente relata uma melhora quando está em repouso e exacerbação da dor com o movimento.

Sintomas e sinais da Cervicalgia

O paciente com cervicalgia costuma adquirir uma atitude de defesa e rigidez dos movimentos ocorre também uma alteração na mobilidade do pescoço e a dor durante a palpação da musculatura do pescoço podendo também abranger a região do ombro e nos casos mais graves ou prolongados irradiando para todo o membro superior.
Em relação à dor, o paciente pode queixar-se desde uma dor leve local e uma sensação de cansaço, até uma dor mais forte e limitante. O braço, além de doer, pode apresentar alterações de sensibilidade e força muscular, são as chamadas “alterações neurológicas”.
O paciente refere adormecimento de alguma área ou de todo o membro, podendo ser contínua ou desencadeada por algum fator. A fraqueza muscular acontece em casos mais graves ou prolongados sendo geralmente progressiva. Podem existir também alterações nos reflexos encontrados em algumas inserções musculares no punho, cotovelo e ombro nos casos mais graves.
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Causas da Cervicalgia

As cervicalgias podem ser decorrentes, de desordem mecânica, fatores posturais e ergonômicos ou ao excesso de sobrecarga dos membros superiores. A dor cervical resulta em perda na produtividade importante em certas ocupações e a maior predisposição de lesão associa-se a certos tipos de atividades e à idade. A cervicobraquialgia caracteriza-se por dor cervical com irradiação para membro superior, normalmente devido à compressão da raiz nervosa proveniente da região cervical sub-axial. Trabalhos que envolvam movimentos repetitivos de membros superiores e flexão da coluna cervical estão relacionados à dor cervical.

Diagnóstico e exames

O diagnóstico pode ser feito clinicamente, levando em conta as características dos sintomas e o resultado do exame neurológico. Exames como raio-x, tomografia e ressonância magnética ajudam a determinar o tamanho da lesão e em que exata região da coluna está localizada

Tratamento para Cervicalgia

RMA da Coluna Vertebral
É um programa fisioterapêutico que utiliza técnicas de Fisioterapia Manual, mesa de tração eletrônica, mesa de descompressão dinâmica. Estabilização Vertebral e Exercícios de Musculação. Ele visa melhorar o grau de mobilidade músculo-articular, diminuir a compressão no complexo disco vértebras e facetas, dando espaço para nervos e gânglios, fortalecer os músculos profundos e posturais da coluna vertebral através de exercícios terapêuticos específicos enfatizando o controle intersegmentar da coluna lombar, cervical, quadril e ombro.

Médico brasileiro transmite cirurgia usando o Google Glass

 Primeira experiência do tipo conduzida no Brasil - Hospital São Camilo de Salto, em São Paulo - utilizou dispositivo para orientar cirurgia a distância e aumentar recursos de cirurgiões

Um médico do Hospital São Camilo, de Salto, no interior de São Paulo, foi o primeiro no Brasil a utilizar o Google Glass – óculos inteligentes do Google – para transmitir uma cirurgia em tempo real, via web. Miguel Pedroso utilizou o acessório durante uma laparoscopia colectomia direita, procedimento para a retirada parcial do cólon (porção do intestino grosso), realizada no último dia 25 de outubro.
A consultoria especializada Onoffre Consulting e o Instituto Lubeck, especialista em ensino e pesquisa de cirurgias laparoscópicas, foram parcerias do hospital para a experiência. Pedroso usou o equipamento para duas simulações. Na primeira, transmitiu vídeos do procedimento cirúrgico para uma sala de aula, sendo orientado pelo cirurgião Mauro Pinho, que orientava o procedimento à distância – sendo observado pelos alunos do Lubeck.
Na segunda, Pedroso assistiu no próprio Glass vídeos pré-gravados de instrução para laparoscopias. Os vídeos didáticos buscam orientar um médico com pouca experiência neste tipo de procedimento, dando-lhe mais segurança. Para Pedroso, o uso do acessório significa uma “nova era” para a telemedicina.

 

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Avanços no tratamento de lesões cerebrais podem reduzir doações de órgãos

Número de pacientes com morte cerebral declarada caiu de 8,1% em 2002 para 4% em 2012

Doação de órgãos após a morte cerebral constitui uma das principais fontes para transplantes Divulgação/ GDF
O êxito na prevenção e no tratamento de traumas cerebrais na última década teve como consequência indesejada uma redução nos órgãos disponíveis para transplante, revelou um novo estudo canadense apresentado nesta terça-feira (29).
Cientistas da Universidade de Calgary examinaram 2.788 pacientes adultos com lesões cerebrais, que deram entrada nos hospitais do sul de Alberta durante um período de 10,5 anos.
Eles descobriram que o número de pacientes com morte cerebral declarada caiu de 8,1% em 2002 para 4% em 2012.
Pesquisadores criam guia para pacientes que fizeram transplante de fígado
Esta forte queda refletiu uma redução no número de mortos e feridos em acidentes de trânsito, um aumento no uso de capacetes em bicicletas e esquis, assim como avanços na hora de tratar traumas cranianos, afirmaram os cientistas.
Embora pareçam boas notícias, esses fatos não são tão bons para quem está na fila aguardando a doação de um órgão, concluíram.
Os pesquisadores afirmaram que "estes resultados podem refletir evoluções positivas na prevenção e no tratamento de traumatismos cerebrais".
— No entanto, a doação de órgãos após a morte cerebral constitui uma das principais fontes de órgãos para transplantes. Sendo assim, as descobertas podem ajudar a explicar as taxas relativamente paralisadas de doações de órgãos de pessoas falecidas em algumas regiões do Canadá, que ao mesmo tempo têm implicações importantes no cuidado dos pacientes com insuficiência terminal de órgãos.
Ceará é referência de transplantes de órgãos no País
Os resultados da pesquisa foram publicados esta semana na última edição da revista científica da Associação Médica Canadense.

Capsulite Adesiva / Ombro Congelado

INTRODUÇÃO
A capsulite adesiva, também conhecida como ombro congelado foi descrita pela primeira vez por Duplay em 1872 e nomeada de "ombro congelado" por Codman, em 1934, sendo definida como uma condição idiopática do ombro, caracterizada pelo início espontâneo de dor, e evoluindo com restrição dos movimentos da articulação gleno-umeral. Em outras palavras: Trata-se de um quadro de dor dor e limitação da ADM de ombro tanto ativa quanto passiva. A descrição anatomo-patológica (pessoal, desculpe se os hifens estiverem mal colocados, mas ainda não estou por dentro da reforma ortográfica) foi realizada por Neviaser em 1945, sendo observada inflamação do revestimento sinovial e da cápsula articular, levando à fibrose intra-articular global. A capsulite adesiva pode ser dividida em 2 tipos, as quais possuem apresentação clínica similar, diferindo apenas na etiologia:
(1) Capsulite adesiva primária, a qual se refere à forma idiopática de ombro rígido e doloroso.
(2) Capsulite adesiva secundária, a qual refere-se à perda de movimento articular resultante de algum evento desencadeante bem definido, tal como trauma, AVC, lesões do manguito rotador, fratura do membro superior, distrofia simpático-reflexa e imobilização pós cirúrgica.

A história Natural desta patologia é dividida em 3 fases as quais nem sempre são bem delimitadas uma da outra:
Fase congelante e dolorosa (10-36 semanas) - existe um aumento gradual da dor no ombro ao repouso, com a presença de dor aguda nos extremos de movimento.
Fase adesiva (4-12 meses) A dor começa a ceder, porém inicia-se uma progressiva perda de flexão da gleno-umeral, abdução e rotação interna e externa.
Fase de resolução (12-42 meses) é caracterizada por uma melhora progressiva na ADM funcional do ombro.
Apesar das evidências de ser uma patologia auto-limitada com resolução espontânea (isto é, se você considerar espontânea a recupaeração após 4 anos de início do quadro), o tratamento fisioterápico é extremamente necessário para minimizar a dor e as limitações funcionais.

Achados na Avaliação FísicaIndivíduos com capsulite adesiva frequentemente queixam-se de dor difusa no ombro, com um ponto sensível à palpação adjacente à inserção do deltóide e ocasionalmente dor irradiada para o cotovelo e, algumas vezes, irradiada para a face lateral de antebraço. A dor geralmente piora com os movimentos de ombro e melhora com o repouso. Ocasionalmente a dor é pior à noite podendo despertar o paciente. As limitações funcionais incluem dificuldades em atividades que exijam elevação do braço acima da linha dos olhos, como por exemplo alcançar um objeto em uma prateleira ou colocar roupa no varal. Vestir-se também é um problema, particularmente peças de roupa que necessitem que os braços sejam movidos em direção às costas, como por exemplo um casaco ou sutiã.
O exame físico evidencia frequentemente limitação multidirecional dos movimentos ativos e passivos da gleno-umeral. Cyriax descreve que nestes casos as restrições obedecem ao padrão capsular da articulação do ombro - Rotação externa sendo o componente mais restrito, seguido de abdução e a rotação medial sendo o componente menos restrito dos três. Existe na internet um roteiro básico de Avaliação do Ombro que acho útil ser lido.
Tratamento
O objetivo do tratamento é aliviar a dor, recuperar a ADM e minimizar as limitações funcionais. Entre as medidas de tratamento conservador (entenda conservador como não cirúrgico) podemos citar a fisioterapia, uso de anti-inflamatórios e injeções intra-articulares. manipulação sob anestesia, liberação artroscópica e cirurgia aberta são as opções mais agressivas.
Exercícios para ganho e manutenção de ADM
Exercícios para a ADM possuem dois papéis básicos no processo de reabilitação destes pacientes:
(1) Ganho, ou (na pior das hipóteses) manutenção da ADM da articulação.
(2) Minimizam a perda de massa e força muscular no braço afetado.
A importância dos exercícios não deve ser superestimada pelo terapeuta e nem pelo paciente. Eles devem ser orientados e realizados pelo paciente várias vezes ao longo do dia. Explicando: Não se deve esperar um tratamento bem sucedido se os pacientes só realizam os exercícios na sessão de fisioterapia.
- - Pausa para alguns cálculos rudimentares de matemática - -
Uma sessão de fisioterapia = aproximadamente 60 minutos (considerando um tratamento adequado em um local sério, com um fisioterapeuta competente e que não receba por convênio)
Um dia = 1440 minutos
Uma semana = 10080 minutos
Logo, se o paciente se tratar 3 vezes por semana (sendo esta uma estimativa muuuuito otimista), ele terá 180 minutos de tratamento dentro de um espaço de tempo de 10080 minutos.
Ou seja: apesar dele passar 100% do seu tempo com dor e limitação funcional, o tratamento físico só estará sendo realizado em aproximadamente 1,8% do tempo. Sinceramente: você acha que tratando seu paciente assim ele(a) vai melhorar?
--- Fim dos Cálculos Matemáticos Rudimentares - - -
Calor
A aplicação de calor no ombro, seja ele por qualquer meio, pode ajudar a manter a mobilidade da articulação e gerar alívio da dor. Sendo bastante útil imediatamente antes da realização dos exercícios terapêuticos.
Na verdade, as abordagens de fisioterapia para o ombro congelado são abundantes na internet. Segue abaixo alguns links que podem ser úteis.
Artigo da Fisioweb sobre intervenções fisioterapêuticas no ombro congelado
Tem também uma publicação sobre a base teórica que justifica o uso do conceito Maitland na capsulite adesiva, interessante
Encontrei na Revista brasileira de ortopedia um artigo de 1993 sobre o Tratamento multidisciplinar da capsulite adesiva. Embora seja um trabalho antigo, a discussão sobre o papel do médico orotpedista, do clínico de dor e do fisioterapeuta são bastante elucidativos. Me agradou particularmente a leitura do papel do ortopedista e a classificação funcional da evolução clínica do ombro congelado.
Mas guardei pro final uma pequena provocação:
Na base PEDro de fisioterapia baseada em evidência, uma revisão sistemática sobre capsulite adesiva revelou que a eficácia é incerta devido à falta de rigor metodológico dos estudos avaliados. Quem quiser pode baixar Physical Therapy for Adhesive capsulitis.pdf
Tem também um trabalho que investigou os efeitos do Ultra-Som na capsulite adesiva e concluiu que o US não ofere benefício adicional ao tratamento Effectiveness of therapeutic ultrasound in adhesive capsulitis.pdf
E outros 2 interessantes

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

O que é melhor para a saúde: café ou vitamina de frutas?

Cafeína pode deixar a pessoa mais alerta e melhorar o humor.

Consumo moderado de café pode oferecer uma pequena proteção, levando a uma suave queda da mortalidade (por várias causas) em pessoas que consomem a bebida BBC
Uma bebida é feita com frutas e a outra tem cafeína, portanto a tendência é todos pensarem que uma vitamina de frutas é mais saudável que um café. Mas, o médico e jornalista britânico Michael Mosley explica que pode não ser bem assim.
A resposta óbvia sobre qual bebida é mais saúdavel parece ser a vitamina de frutas. Afinal, beber café é um mal necessário e tomar uma vitamina de frutas faz parte da quantidade mínima de frutas e verduras que devemos consumir diariamente, cinco por dia.
Mas, vários estudos revelam algo mais surpreendente.
Começando com o café. Muitos estudos alegam que anos consumindo a bebida podem aumentar o risco de uma série de problemas, desde doenças cardíacas até câncer.

Beber cáfe pode ajudar a pessoa a viver mais de 90 anos
Café preto previne câncer, diabetes e mal de Alzheimer, indica pesquisa da USP
Estes estudos se baseiam em experiências nas quais se pega um grupo de pessoas que bebem café comparadas com outro grupo semelhante que não toma a bebida. O problema com esta abordagem é que os que tomam café são mais inclinados a outros hábitos como fumar ou consumir bebidas alcoólicas, então é difícil separar o que realmente está fazendo mal a estas pessoas.
Uma forma mais confiável de saber a verdade é pegar um grupo de indivíduos saudáveis, coletar dados a respeito deles e então seguir a situação deles por muitos anos.
Quando cientistas coletaram dados sobre os hábitos de consumo de café de 130 mil homens e mulheres e então os seguiu por 20 anos, descobriram que o café é algo bom. A pesquisa foi publicada na revista especializada Annals of Internal Medicine, em junho de 2008.
Ao analisar os números resultantes do estudo, os cientistas concluíram que o 'consumo regular de café não estava associado ao aumento de mortalidade entre homens ou mulheres'.
Proteção
Os dados deste estudo sugerem que o consumo moderado de café pode oferecer uma pequena proteção, levando a uma suave queda da mortalidade (por várias causas) em pessoas que consomem a bebida, em comparação com os que não bebem café.
Com base neste e outros estudos, se chegou à conclusão de que a dose mais eficaz varia entre duas a cinco xícaras por dia. Beber mais do que isso diminui os benefícios.
O café tem centenas de substâncias diferentes, incluindo muitos flavonoides (compostos encontrados em plantas e que têm efeito antioxidante). Mas não se sabe quais destes ingredientes é benéfico.
Mas, quando se se fala do cérebro, o ingrediente bom do café parece ser a cafeína. Uma pesquisa publicada em julho de 2013 na revista especializada World Journal of Biological Psychiatry, afirmou que pessoas que bebem duas a cinco xícaras de café com cafeína diariamente apresentam metade das probabilidades de cometeter suicídio em comparação às pessoas que bebem o café descafeinado ou menos que duas xícaras por dia.
Suco de fruta pode aumentar risco de diabetes
Excesso de vitaminas pode gerar risco à saúde
Esta pesquisa juntou dados de três estudos que seguiram mais de 200 mil pessoas por mais de 14 anos, então é confiável. Além de ser apoiada por outras pesquisas.
Uma razão de a cafeína poder ser um antidepressivo suave é que, além de deixar a pessoa mais alerta, aumenta o nível de neurotransmissores como dopamina e serotonina, que melhoram o humor.
Mas os pesquisadores não recomendam doses altas, acrescentando que 'há pouco benefício extra para o consumo acima de duas ou três xícaras'.
Outro alerta é que estes testes começaram há muitos anos então o tipo de bebida testada foi, quase com certeza, o bom e velho café tradicional. Uma simples xícara de café tem entre zero e 60 calorias, dependendo se é preto, com leite ou com leite e um pouco de açúcar.
Capuccinos, lattes e mochas têm café mas também têm muitas calorias, algo entre 100 e 600 calorias.
E as vitaminas de frutas?
Vitaminas de frutas podem ser feitas com a fruta pura, mas quando você tira a casca e tritura a fibra você já perdeu muito do potencial da fruta. O que sobra em uma vitamina é principalmente uma bebida açucarada.
Em um estudo publicado no começo de 2013, pesquisadores descobriram que entre as 52 vitaminas prontas à venda, 41 tinham mais açúcar que uma Coca-Cola e todas tinham mais calorias.
Vitaminas de frutas são ácidas e deixam resíduos nos dentes, então os dentistas não gostam muito destas bebidas. Uma maçã por dia pode manter o médico longe, mas não quando é descascada, triturada, misturada e empacotada.
Vitamina D, a vitamina do sol, pode ajudar no tratamento de asma
Estudo revela que vitamina C cura tuberculose resistente a remédios
Em um estudo publicado em agosto de 2013 no British Medical Journal os pesquisadores descobriram que consumir frutas diminui o risco de diabetes. Mas 'beber' frutas parece aumentar este risco.
Este foi outro grande estudo envolvendo muitas pessoas acompanhadas durante muitos anos.
Uma descoberta interessante é que frutas diferentes resultaram em níveis diferentes de benefícios. Três porções de mirtilo, por exemplo, diminuem o risco de diabetes em 26%; maçãs, peras, bananas e toranjas também tiveram um efeito positivo, mas muito menor.
No total, aqueles que comeram a fruta cortaram o risco de desenvolvimento de diabetes em 2% enquanto que as pessoas que 'beberam' a fruta (mais de três copos de suco de frutas por semana) aumentaram o risco em 8%.
Más notícias
Um estudo feito na Austrália Ocidental examinou a dieta diária de mais de 2.000 pessoas e descobriu que consumir alguns tipos de frutas e verduras (brócolis, couve-flor, repolho e maçã) corta o risco de desenvolver câncer colorretal, enquanto que beber o suco de frutas foi associado ao aumento do risco de câncer retal.
Bebidas açucaradas aumentam o nível de insulina e níveis altos de insulina estão associados ao aumento do risco de certos tipos de câncer. Os pesquisadores destacam que muitas coisas que protegem contra câncer de intestino, como os antioxidantes e fibras, são perdidos ou suas quantidades caem durante o processo de fazer o suco.
Cinco dicas para uma alimentação mais saudável
Cientistas pesquisam 'praga' que produz super fruta
Nenhum destes estudos analisou especificamente os benefícios para a saúde das vitaminas de frutas ou mesmo o impacto de tipos diferentes de sucos. Por exemplo, se são sucos frescos ou feitos a partir de concentrados de frutas, feitos em casa ou comprados em lojas. Presumo, por exemplo, que tomar uma vitamina feita em casa será bem melhor do que uma comprada pronta.
E duvido muito que o ocasional suco de fruta ou vitamina vai fazer mal. De qualquer forma, pessoalmente, não os compro mais e raramente os tenho em casa. Como a fruta e, quando se trata de bebidas, prefiro continuar com a água, chá e, claro, café.

ATELECTASIA PULMONAR


Sinônimos:
Colapso pulmonar.
O que é?
É o colapso de parte ou de todo pulmão. Ou seja, o pulmão "murcha" numa parte ou na sua totalidade por um bloqueio na passagem do ar pelos brônquios de maior ou menor calibre (brônquio ou bronquíolo, respectivamente). Os brônquios são tubos que dão passagem ao ar, espalhando-o por todo o pulmão.
Como se desenvolve?
A atelectasia pode surgir por mecanismos diferentes.
O acúmulo de secreções nos brônquios pode bloquear a passagem do ar, levando ao colapso parcial ou total do pulmão afetado.
Quando algum objeto, inadvertidamente, entra na via aérea e chega ao brônquio, a atelectasia poderá ocorrer. Isto costuma acontecer mais com as crianças, quando engolem algum brinquedo ou outro objeto pequeno.
Os tumores pulmonares podem crescer dentro de um brônquio ou pressioná-lo externamente, causando, em alguns casos, a atelectasia parcial ou total do pulmão.
Pacientes que sofrem uma anestesia geral, que tem alguma doença pulmonar crônica ou que ficam muito tempo acamados podem, eventualmente, apresentar uma atelectasia.
Num adulto, a atelectasia geralmente não é uma situação ameaçadora à vida, já que as partes do pulmão que não foram comprometidas fazem uma compensação da perda de função da área afetada. Por outro lado, a mesma situação num bebê ou numa criança pequena pode representar uma ameaça à vida.
O que se sente?
Os sintomas associados a essa situação podem estar presentes ou não. Dependerá, principalmente, do tamanho da área afetada do pulmão e da presença ou não de doenças concorrentes. A atelectasia pulmonar poderá estar acompanhada de dor torácica, tosse ou dificuldade para respirar.
Como o médico faz o diagnóstico?
Através de exames de imagem, como a radiografia ou tomografia computadorizada do tórax, o médico poderá fazer o diagnóstico. A atelectasia, ao exame físico do paciente, poderá ser suspeitada na minoria dos casos. Isto porque terá de haver um colapso pulmonar de uma área extensa do pulmão para que surjam alterações no exame físico.
A broncoscopia - exame que observa a parte interna dos pulmões através de um aparelho flexível dotado de fibras ópticas e lentes - é capaz de detectar o bloqueio da passagem de ar (do brônquio) e sua causa.
Como se trata?
O tratamento deverá ser escolhido de acordo com a causa da atelectasia, com o objetivo de expandir novamente ("inflar") o pulmão.
Nos casos de acúmulo de secreções, a fisioterapia pulmonar para a mobilização das secreções e a broncoscopia para a aspiração dessas será o tratamento mais indicado.
A fisioterapia poderá utilizar-se de exercícios respiratórios, tapotagem (pequenos golpes com os punhos nos pulmões), drenagem postural (colocando o indivíduo numa posição que favoreça a saída das secreções), cinesioterapia e vibradores.
Quando houver alguma infecção bacteriana (por bactérias) associada ao excesso de secreções, os antibióticos deverão ser indicados. Além desses, os mucolíticos (medicamentos que facilitam a expectoração das secreções) poderão ser utilizados nas infecções respiratórias, sejam elas virais ou bacterianas.
Nos casos de corpo estranho na via aérea (objetos), a broncoscopia deverá ser realizada para fazer a remoção. Se não for exitosa, a cirurgia deverá ser realizada.
Quando a causa da atelectasia for um tumor, o tratamento dele deverá solucionar a atelectasia.
Como se previne?
Manter os pequenos objetos longe do alcance das crianças é uma maneira de prevenir as atelectasias causadas por corpo estranho. Da mesma forma, os pais deverão ter cautela na escolha dos brinquedos que devem ser adequados à idade da criança.
Evitar longos períodos deitado na cama também é importante para prevenção das atelectasias, principalmente após cirurgias. Neste mesmo sentido, a fisioterapia também poderá ser necessária. Ela pode ser utilizada para a prevenção das atelectasias.
Nos adultos, principalmente idosos, deverão manter acompanhamento com dentista para que não ocorram aspiração de dente ou prótese mal fixada para os pulmões.
Complicações
A pneumonia é uma complicação que pode se desenvolver poucos dias após o surgimento de uma atelectasia. Portanto, é importante a resolução do problema.
Perguntas que você pode fazer ao seu médico
A broncoscopia deve ser utilizada unicamente nos casos de atelectasia pulmonar por corpo estranho?
É possível resolver uma atelectasia pulmonar somente com o uso de fisioterapia respiratória?
Uma atelectasia pode causar febre?
Depois de resolvida uma atelectasia, esta poderá voltar a ocorrer pouco tempo depois?

Leia Mais: ATELECTASIA PULMONAR - ABC da Saúde http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?41#ixzz2j3cN2uK4
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