terça-feira, 3 de dezembro de 2013

América Latina reduz fome mas sofre com obesidade

Situação afeta mais que a desnutrição e ameaça transformar no principal risco alimentício

Países com mais obesidade nos adultos acima de 20 anos são San Cristóbal e las Neves, Belize, Bahamas, México, Barbados e Venezuela PA
A FAO elogiou, nesta terça-feira (3), o esforço para reduzir a fome na América Latina e no Caribe, onde o problema afeta 7,9% da população, mas advertiu do risco do aumento dos índices de obesidade e sobrepeso. No relatório "Panorama da Segurança Alimentar e Nutricional da América Latina e do Caribe 2013", apresentado hoje em Santiago, a FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação) argumentou que a região é a que maiores avanços fez na luta contra a fome.
Segundo números da FAO, o número de pessoas que passa fome na região diminuiu de 65,7 milhões em 1990-1992 para 47 milhões em 2011-2013, o que equivale a uma queda de 14,7% da população para 7,9%. Adoniram Sanches, oficial de políticas da FAO, disse que oito países da América Latina e o Caribe conseguiram erradicar a fome: Argentina, Barbados, Chile, Cuba, Dominica, México, São Vicente e Granadinas e Venezuela. Outros, como Brasil, Colômbia, Guiana, Honduras, Nicarágua, Panamá, Peru e República Dominicana alcançaram a meta do primeiro Objetivo do Milênio, que propõe reduzir pela metade entre 1990 e 2015 as pessoas que sentem fome.
Estes avanços são o resultado da combinação de crescimento econômico, compromisso político e uma "decidida ação pública" com o enfoque de "dupla via", que complementa ações diretas para atender os mais vulneráveis com políticas para modificar as estruturas que geram desigualdade e exclusão, disse a FAO.
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Nesse sentido, Sanches ressaltou quatro tipos de políticas impulsionadas pelos governos da região que tiveram efeitos positivos na redução da fome e da desnutrição. Trata-se das transferências condicionadas, os programas de alimentação — os 33 países latino-americanos e caribenhos têm algum, planos de apoio à agricultura familiar e iniciativas para fomentar o emprego rural decente.
Apesar da melhora nos últimos anos, a FAO lembrou que ainda há 47 milhões de pessoas desnutridas na região e 66 milhões que vivem em situação de indigência. A situação mais delicada é a do Haiti, onde 49,8% da população passa fome, seguido pela Guatemala (30,5%), Paraguai (22,3%), Nicarágua (21,7%) e Bolívia (21,3%).
Um problema que surgiu com força nos últimos anos é a obesidade e o sobrepeso, uma situação que na região afeta mais gente que a desnutrição e que ameaça com se transformar no principal risco alimentício nos próximos dez anos. Segundo a FAO, a obesidade afeta 23% da população adulta da região, uma porcentagem que sobe para 61% se forem contabilizadas também as pessoas com sobrepeso.
O chefe de políticas do escritório regional da FAO assinalou que "a obesidade é grave porque se vincula a doenças cardiorrespiratórias ou diabetes". Ele acrescenta que a OMS (Organização Mundial da Saúde) já avisou que "é um grande dilema" para os próximos anos.
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O problema do excesso de peso se deve a mudanças no estilo de vida e às profundas transformações nos padrões alimentícios. E afeta os países da região com maior crescimento econômico e os mais pobres, assim como os que conseguiram erradicar a fome e os que ainda sofrem dessa carência, afirmou a FAO no relatório.
Segundo números divulgados pelo organismo das Nações Unidas, os países com mais obesidade nos adultos maiores de 20 anos são San Cristóbal e las Neves (41%), Belize (35%), Bahamas (35%), México (33%), Barbados (33%) e Venezuela (31%). Chile e Argentina se situam na zona alta da lista com 29%, enquanto na parte baixa aparecem Equador (22%), Cuba (21%), Brasil (20%), Paraguai (19%), Bolívia (19%), Colômbia (18%) e Peru (17%). María José Coloma, empresa de consultoria em nutrição da FAO, sustentou que países como o Brasil, Chile, México, Costa Rica impulsionaram nos últimos anos leis para limitar a publicidade de fast food voltada para crianças e fomentaram a educação e o identificação nutricional dos alimentos.

Como relaxar os músculos do pescoço

Colocar um saco com água quente no pescoço é uma boa dica para conseguir relaxar os músculos do pescoço. O calor promove uma vasodilatação e melhora a circulação sanguínea no local. Alguns exercícios recomendados pela fisioterapeuta Marcelle Pinheiro para diminuir as dores no pescoço são:
  • Tentar aproximar ao máximo o queixo do peito durante 15 segundos,
  • Jogar a cabeça para trás o máximo que conseguir e mantê-la para trás durante 15 segundos,
  • Tentar repousar a cabeça sobre o ombro direito e depois sobre o ombro esquerdo, também permanecendo na posição por 15 segundos.
Esses exercícios ajudam a alongar toda a musculatura da região, diminuindo a tensão muscular, o que consequentemente vai diminuir o desconforto.

 

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Dedo em mola

O dedo em mola representa uma limitação do movimento no dedo afectado, que irá bloquear ouprender” quando tentar estender o dedo.
Esta condição pode afectar qualquer um dos cinco tendões flexores dos dedos, na palma da mão.
Os tendões são estruturas semelhantes a cabos resistentes, que ligam o músculo ao osso. Ao contrair os músculos, os tendões transmitem a sua força, puxando os ossos e movimentando assim as diferentes partes do corpo.
Os músculos responsáveis por dobrar os dedos da mão estão localizados no antebraço, acima do punho. Tendões flexores longos prolongam-se a partir do músculo, através do punho até aos pequenos ossos dos dedos e do polegar. Assim, quando dobra ou estende um dedo, o tendão flexor desliza através de um túnel apertado, chamado de bainha de tendão, que mantém o tendão próximo aos ossos dos dedos.
Um determinado tendão flexor pode ficar irritado devido às passagens repetitivas pela sua bainha. À medida que a lesão vai evoluindo, o tendão pode engrossar e podem formar-se nódulos, tornando a passagem do tendão através da sua bainha mais difícil. Devido à inflamação, a bainha em si também pode engrossar, diminuindo o espaço para a passagem do tendão.
A causa do dedo em mola é desconhecida, no entanto existem alguns factores que aumentam o risco de desenvolver esta condição:
  • Dedos em mola são mais comuns em mulheres do que homens.
  • Ocorrem mais frequentemente em pessoas entre os 40-60 anos de idade.
  • Dedos em mola são mais comuns em pessoas com determinados problemas médicos, tais como diabetes e artrite reumatóide.
  • Dedos em mola podem desenvolver-se devido a actividades que exijam preensão mantida durante longos períodos de tempo.

Sinais e sintomas/ Diagnóstico

Os sintomas do dedo em gatilho geralmente começam sem nenhum traumatismo específico, embora possam surgir a seguir a um período de uso intensivo da mão.
  • Uma proeminência circular, semelhante a um quisto, à palpação na base do dedo
  • Ligeiro inchaço
  • Sensação de “prender” ao tentar estender o dedo dobrado. Sensação de estalo da articulação quando a extensão é forçada.
  • Dor ao estender e dobrar o dedo
  • A rigidez e a sensação de “prisão” tende a ser pior após a inactividade, como quando acorda pela manhã.
  • Em casos graves de dedo em mola, poderá não conseguir esticar o dedo, mesmo com ajuda.

Uma boa avaliação, incluindo uma história clínica e exame atento do punho, mão e dedos, é geralmente suficiente para o diagnóstico de um dedo em mola.

Tratamento

O primeiro objectivo no tratamento do dedo em mola é diminuir a inflamação do tendão e bainha. De inicio a abordagem preferencial será com tratamento conservador, através de:
  • Descanso: Evitar actividades que causam dor e inchaço. Muitas vezes o repouso selectivo de algumas actividades mais forçadas é suficiente para que os sintomas desapareçam.
  • Gelo: Aplique uma compressa de gelo na área lesada, colocando uma toalha fina entre o gelo e a pele. Use o gelo por 20 minutos e depois espere pelo menos 40 minutos antes de aplicar gelo novamente.
  • Exercícios de alongamento suave dos tendões afectados
  • Órteses ou talas: Apesar de terem sido muito utilizadas, neste momento acredita-se que a longo prazo provocam limitações articulares sérias, pelo que o seu uso é contra-indicado.
  • Analgésicos e anti-inflamatórios: analgésicos como o paracetamol são geralmente úteis. Os anti-inflamatórios, como o ibuprofeno ou o diclofenaco, poderão ser necessários para controlar a inflamação.
  • As injecções de cortico-esteróides proporcionam alívio dos sintomas, no entanto estes tendem a voltar entre 3-6 meses após a injecção.

Quando o tratamento conservador se revela ineficaz, a cirurgia é uma opção. O objectivo da cirurgia é alargar o espaço do túnel para que o tendão possa deslizar mais facilmente. Isso geralmente é feito em ambulatório, ou seja, você não vai precisar passar a noite no hospital. A cirurgia é realizada através de uma pequena incisão na palma da mão. A bainha do tendão do túnel é cortada e quando cicatriza o tendão já terá mais espaço para se movimentar. Geralmente, logo após a cirurgia será capaz de movimentar o dedo, e ao final de poucas semanas a recuperação estará completa.
Por norma, se o paciente apresentava rigidez articular antes da cirurgia, durante a recuperação deverá seguir um plano de exercícios terapêuticos elaborado por um fisioterapeuta de forma a prevenir aderências durante a cicatrização e garantir a mobilidade completa.

Exercícios terapêuticos para dedo em mola

Os seguintes exercícios são geralmente prescritos durante a reabilitação do dedo em mola. Deverão ser realizados 2 a 3 vezes por dia e apenas na condição de não causarem ou aumentarem os sintomas.

Alongamento dos extensores do punho
Em pé ou sentado, estenda o braço para a frente alinhado com o ombro, com a palma da mão virada para si. Com a outra mão puxe os dedos em direcção a si. Mantenha a posição durante 20 segundos.
Repita entre 5 e 10 vezes, desde que não desperte nenhum sintoma.
Alongamento dos flexores do punho
Em pé ou sentado, estenda o braço para a frente alinhado com o ombro, com a palma da mão virada para a frente. Com a outra mão puxe os dedos em direcção a si. Mantenha a posição durante 20 segundos.
Repita entre 5 e 10 vezes, desde que não desperte nenhum sintoma.



Propriocepção do punho
Agarrando uma bola na mão, faça movimentos circulares com o punho enquanto pressiona a bola.
Repita entre 20 e 30 movimentos, desde que não desperte nenhum sintoma.
Antes de iniciar estes exercícios você deve sempre aconselhar-se com o seu fisioterapeuta.

Homens poderão fazer exame gratuito de câncer de próstata em hospitais de SP

Campanha tem como objetivo realizar diagnóstico precoce e prevenção
Do R7
Câncer de próstata Thinkstock
A partir desta segunda-feira (25), o Iamspe (Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual) promove uma campanha de prevenção ao câncer de próstata que deverá atingir cerca de 10 mil pessoas. O objetivo é estimular a prevenção e o diagnóstico precoce da doença e realizar exames gratuitos. Serão 14 pontos de orientação em todo o Estado.

No HSPE, o evento acontece até a sexta-feira (29) no ambulatório de Urologia do hospital, das 7h às 19h. Não há necessidade de agendamento prévio e os servidores estaduais e seus beneficiários com 45 anos ou mais passarão por avaliação médica e terão o sangue coletado para dosagem de PSA (Antígeno Prostático Específico).

Nos postos de atendimento do Iamspe no interior (Ceamas), as orientações serão realizadas apenas na quarta-feira (27).
Exame de toque dói? Veja os mitos e verdades sobre o câncer de próstata
Segundo o diretor do Serviço de Urologia do HSPE, Limirio Leal da Fonseca, a detecção precoce do câncer de próstata pode aumentar significativamente as chances de cura.
       
— O câncer de próstata tem uma evolução silenciosa, não havendo sintomas nos estágios iniciais da doença. Em uma fase mais avançada, o paciente pode sentir dor óssea, dificuldade para urinar,  apresentar sangramentos na urina, infecções ou insuficiência renal.
“Era tabu, mas vi que não era bicho de sete cabeças”, diz comerciante sobre exame de toque
Segundo registro do Instituto Nacional de Câncer em 2012, estima-se que, no Brasil, são detectados cerca de 60 mil novos casos de câncer de próstata por ano.

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Síndrome do Ombro Doloroso

síndrome do ombro doloroso Essa síndrome causa dores e impotência funcional de graus variados. Isso quer dizer que ela atinge as estruturas que possibilitam o movimento do ombro, como tendões e músculos, articulações, ligamentos e bursas. Transtornos e afecções locais ou à distância de implicações etiopatogênicas também podem ser consequência dessa síndrome.
As dores no ombro podem ocorrer por dois motivos: causas indiretas ou por traumas, movimentos repetitivos, ocorrência neurológica (subluxação) e luxação após acidente vascular cerebral.
Na maioria dos casos (cerca de 80%), a síndrome do ombro doloroso é causada por bursites subdeltoidiana ou subacromial, com ou sem depósito calcário . Em outros casos, ocorre devido a miofibrosites e artrites do ombro, entre outros.
A bursite subdeltoiana ou subacromial é causada por: atividade excessiva; ruptura do supra-espinhoso, infra-espinhoso ou longa porção do bíceps; Hiperabdução prolongada; Luxação acrômio-clavicular; Irritação por osteófitos; Fratura do troquiter; Aderência (pacientes crônicos em leito); e Alterações (inflamações no manguito músculo tendinoso integrado).
os sintomas de dor de ombro são bastante variados.Porém, quando a dor é grave, é possível que ela irradie para áreas como pescoço, braço e cotovelo. A pessoa também pode sentir dificuldade em se vertir, fraqueza muscular, limitação dos movimentos de braço e mão e até interrupção do sono.
Quando o tratamento é feito por meio de fisioterapia, são utilizados recursos terapêuticos e terapias complementares, sempre em busca de restabelecer a função articular do ombro. Esses tratamentos proporcionam alívio dos sintomas ocasionados pela síndrome do ombro doloroso.

O que é Alergia?

Alergia ou reação de hipersensibilidade é uma resposta imunológica exagerada, que se desenvolve após a exposição a um determinado antígeno (substância estranha ao nosso organismo) e que ocorre em indivíduos suscetíveis (geneticamente) e previamente sensibilizados.

Sintomas de Alergia

Principais sintomas da asma

  • Sensação de "aperto" ou opressão no peito ("peito preso")
  • Falta de ar ou cansaço
  • Chiados no peito
  • Tosse, que pode acompanhar-se de eliminação de secreção (gosma branca).

    Principais sintomas da rinite alérgica

  • Espirros repetidos
  • coriza líquida e abundante
  • Coceira nasal insistente (ou coçam também os olhos, os ouvidos, céu da boca e garganta)
  • Mucosa nasal congestionada e narinas entupidas
  • olhos avermelhados, irritados, lacrimejando e coçando
  • Sensação de escorrimento da secreção pela parte de trás do nariz, que pode provocar pigarro ou tosse insistente
  • Alteração do olfato e do paladar
  • Tosse crônica noturna
  • Sinusite
  • Amigdalites
  • Faringites
  • Otites repetidas.

    Tratamento de Alergia

    É importante procurar um médico especialista, que irá pesquisar as causas da alergia e recomendar os remédios mais adequados para controlar a doença.

    Complicações possíveis

    Anafilaxia ou choque anafilático

    É uma reação alérgica grave, que provoca acometimento de todo o organismo; Dificuldade de respiração; Perda de consciência; Até a morte, quando não tratada imediatamente.

    Convivendo/ Prognóstico

    Dicas para uma casa saudável

  • Ventilação: manter janelas abertas durante o dia. Não tenha receio: vento não faz mal
  • Móveis: o mobiliário deve ser simples, com bordas lisas e de fácil limpeza
  • A limpeza: deve ser feita diariamente, com água, sabão e produtos de limpeza adequados. Evitar produtos com odor ativo, como os derivados de amoníaco. Evitar, também, usar vassouras e espanadores, bem como aspiradores que não tenham filtros para reter partículas bem pequenas
  • Colchões e travesseiros: trocar travesseiros uma vez por ano e preferir modelos com espuma inteiriça. Evitar penas ou flocos. Encapar colchões e travesseiros com capas especiais contra ácaros e trocar as roupas de cama semanalmente.

sábado, 16 de novembro de 2013

Testes especiais do punho e mão

por: Colunista Portal - Educação
O terapeuta deverá ficar atento a coloração da mão do paciente
O terapeuta deverá ficar atento a coloração da mão do paciente
Teste de Phalen e Phalen invertido

Posição do paciente: sentado ou em pé, com os cotovelos fletidos à 90º e com os punhos com o dorso em contato e à 90º de flexão.

Descrição do teste: o terapeuta instrui o paciente para realizar uma flexão do punho e colocar o dorso da mão em contato com a outra mão, permanecendo por 1 minuto.

Sinais e sintomas:
esse teste serve para diagnosticar a síndrome do túnel do carpo e o aparecimento de formigamento ou dormência na mão, principalmente na região que vai até o 3º dedo, demonstra positividade do teste.

OBS: o teste de Phalen invertido é o mesmo teste, porém é realizado com os punhos em extensão máxima, ou seja, em posição de “reza”.

Teste de Finkelstein

Posição do paciente: sentado ou em pé, com o polegar aduzido e fletido, sendo “segurado pelos outros dedos”, associado a um desvio ulnar.

Descrição do teste:
teste utilizado para diagnosticar a tenossinovite estenosante De Quervain, que abrange o primeiro compartimento dorsal (tendões do abdutor longo e do extensor curto do polegar). O terapeuta instrui o paciente para realizar ativamente ou passivamente o desvio ulnar estando com o polegar aduzido e fletido na palma da mão.

Sinais e sintomas: dor com forte sensação de “agulhada” sobre o processo estilóide do rádio.

Teste de Tinel

Posição do paciente: sentado ou em pé, com o punho em supinação e palma da mão aberta.

Descrição do teste: o terapeuta percute com o seu indicador as regiões do túnel do carpo e do túnel de Gyon.

Sinais e sintomas: no momento da percussão, nos trajetos dos nervos mediano e ulnar nos túneis carpais, o paciente refere à sensação de formigamento ou choque irradiado para o 3º dedo no caso de síndrome do túnel do carpo e no 5º dedo no caso da inflamação do túnel do nervo ulnar.

Teste de Allen


Posição do paciente: sentado, com a palma da mão aberta e flexão de cotovelo a 90º.

Descrição do teste: o terapeuta instrui ao paciente que realize repetidas vezes abrir e fechar a mão, mantendo pressionadas a artéria radial e ulnar na altura do punho com os seus dedos polegares. Após perceber a “fuga” do sangue da mão do paciente, ou seja, a mão ficar pálida, o terapeuta deverá soltar apenas um lado e testar o fluxo da artéria correspondente observando a coloração da mão. Se a mão voltar a ter a coloração normal, a artéria contribui significativamente e sua perfusão estará normal. A manobra deverá ser repetida soltando-se agora apenas o fluxo da outra artéria e observar a coloração da mão.

Sinais e sintomas: durante o teste, o terapeuta deverá ficar atento a coloração da mão do paciente e também deverá manter uma pressão constante da artéria contralateral, para não haver interferência na observação. Normalmente, ambas as artérias suprem adequadamente a mão, mas caso a cor da palma da mão demorar significa que após a liberação de ambas as artérias o examinador deverá concluir que a perfusão estará limitada e o teste será positivo.

Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO - Cursos Online : Mais de 1000 cursos online com certificado
http://www.portaleducacao.com.br/educacao/artigos/29723/testes-especiais-do-punho-e-mao#ixzz2kp86EMr4